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Justiça do Pará determina reabertura de investigação sobre incêndios em Alter do Chão

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A Justiça do Pará determinou que a Polícia Civil reabra a investigação sobre as queimadas em Alter do Chão, na região oeste do estado. A decisão determina que sejam ouvidas 13 testemunhas de defesa dos brigadistas indiciados no caso.
O inquérito foi concluído e entregue à Justiça no dia 19 de dezembro do ano passado, com o indiciamento dos quatro brigadistas e de uma quinta pessoa que não fazia parte da Brigada de Combate a Incêndio de Alter do Chão. A defesa dos acusados questionou o fato de que testemunhas, indicadas por ela, não foram ouvidas na fase de investigação.
A decisão, tomada na terça-feira, 21, pelo juiz da 1ª Vara Criminal de Santarém, Alexandre Rizzi, acolheu um pedido do Ministério Público do Pará (MPPA), que apontou as novas diligências como “imprescindíveis ao oferecimento de denúncia.”
O pedido já havia sido feito pela defesa dos brigadistas, que criticou a negativa de acesso ao inquérito pela polícia.
Na decisão, o juiz também determina que a polícia paraense encaminhe os laudos periciais solicitados para a Polícia Federal (PF), em Santarém. Para o Ministério Público Federal (MPF), o caso deveria ser investigado pela PF, não pela polícia civil.
Segundo a investigação, os brigadistas seriam os responsáveis pelos incêndios, causados com objetivo de captar recursos de organizações internacionais. A versão é contestada pelos brigadistas e por entidades ligadas à proteção ambiental.
Os quatro brigadistas chegaram a ser presos em novembro do ano passado por três dias, mas foram soltos após a repercussão negativa das detenções. O governo do Estado chegou a mudar o delegado do caso após o episódio.
Uma investigação da PF apontou que grileiros seriam os suspeitos de atearem fogo na floresta para desmatamento. A área é alvo de disputa entre turismo e produtores de soja, o que gera grande tensão há anos.
Fonte: UOL

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