Mochilas, cadernos, lápis ou canetas, eles chegaram em 2021 para assustar os pais na hora das compras do material escolar para o ano letivo. Após os gastos com as tradicionais festas de fim de ano (Natal e Réveillon), é hora de abrir a carteira mais uma vez para gastar com a garotada.
E esse ano, além dos gastos com boletos, IPTU e IPVA, os pais terão mais uma dor de cabeça inevitável, a lista de material escolar, que segundo um levantamento realizado pelo Dieese no Pará, estão mais caros.
Embora não se saiba como ficará o ano de 2021 com relação às escolas, com o reflexo da pandemia do novo coronavírus, que ainda traz as incertezas sobre a data exata do retorno de forma presencial, a lista com as exigências, principalmente para quem tem filho na educação infantil, já está pronta, só esperando um “ok”, para serem liberadas.
Além de pensarem no reajuste da mensalidade escolar, uma vez que a inflação dos últimos 12 meses está girando em torno dos 5% (INPC/IBGE), algumas Escolas e Universidades já estão apontando reajustes superiores a este índice. Mas, isso é uma outra preocupação, afinal, ainda não tem nada definido.
De acordo com o Dieese, as listas dos materiais escolares exigidas pelas escolas, caso os pais atendam em sua totalidade, podem, em alguns casos, passar de um salário mínimo. Por isso, os pais precisar estar muito atentos aos itens pedidos e, questioná-los se necessário, como os itens que deveriam ser de responsabilidade da escola, como: papel higiênico, balões, sabonete, rolo de fio, grampos para grampeador, clipes, resma de papel entre outros. Isso, de acordo com o Departamento, não devem ser exigidos ao aluno.
Ainda segundo o Dieese, a lista de material na volta às aulas de 2021, os aumentos foram quase que generalizados e muitos bem acima da inflação.
Sobre a evolução no preço do material escolar efetuada no período de 30 de dezembro de 2020 a 5 de janeiro de 2021, nas Lojas de Departamentos, Papelarias e Livrarias da Grande Belém e também no Mercado Popular, mostram aumentos expressivos em grande parte dos itens da Cesta de Material Escolar 2021.
Essa primeira pesquisa realizada pelo órgão, abrange cerca de 50 itens entre cadernos, lápis, canetas, borrachas, lápis de cor, massa para modelar, lancheiras e até mochilas.
Sendo assim, é preciso muito jogo de paciência para pesquisar, rodar atrás de lugares mais em conta, fazer comparativos e até levar material de lugares diferentes, desde que se consiga economizar.
Conforme levantamento entre os itens pesquisados os cadernos item de maior importância na lista, estão bem mais caros este ano. O reajuste pode chegar até 10 (dependendo do local de compra). Os preços vão de R$ 8 a R$ 50, dependendo da espessura da capa ou quantidade de matérias.
O lápis de cor, a exemplo dos cadernos, também está mais caro e com preços bem diversificados, dependendo da marca, local de compra e tamanho. Os preços podem chegar a R$ 20. Outro item que também costuma alavancar os preços são as mochilas, que dependendo da marca, do designer, do local de venda e dos personagens (com e sem rodinhas) cada uma podem custar entre R$ 35 a mais de R$ 300, assim como as lancheiras que podem ser encontradas com preços que variam de R$ 35 a quase R$ 100.
Então, o jeito é pesquisar o máximo e não comprar logo o primeiro que enxergar. Além disso, também é importante conversar com o filho sobre a questão dos preços e tentar negociar com eles aqueles que ficarem mais acessíveis para o bolso de vocês pais e, que também agradem e atendam às necessidades deles dentro da escola.
Veja a tabela: