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Mais de 500 prisões foram registradas no domingo de votação em todo o país

Candidato a vereador foi preso em Rurópolis, no Sudoeste do Pará, com uma arma e um rádio comunicador

Imagem: Divulgação Ascom PF
Imagem: Divulgação Ascom PF
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De santinhos espalhados pelas ruas do país, boca de urna a eleitores e candidatos sendo presos, teve de tudo no domingo de votação em todo o Brasil. O balanço divulgado pelo TSE na noite deste domingo registrou 2.618 infrações e 515 prisões. Desses, foram 1.057 casos de boca de urna, 423 registros de compra de votos e 309 ocorrências de propaganda eleitoral irregular. Além disso, foram identificados 203 casos de violação ou tentativa de violação do sigilo do voto e 64 por desobediência a ordens da Justiça Eleitoral. 

Em todo o país, 22 candidatos foram presos somente no domingo. No Pará foram mais de 131 ocorrências registradas, com 25 prisões entre candidatos e eleitores, e 32 termos circunstanciados de ocorrência. Os nomes dos candidatos presos não foram divulgados. 

Os números mostram um pleito com campanhas acirradas, e um nível de violência que exigiu das autoridades reforço policial e mais agilidade nas autuações. Entre as 12 estados da federação que pediram reforço policial, o Pará contou com agentes da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional, além das polícias civil e militar. Antes mesmo do dia de votação, a fiscalização já estava atuando e registrando casos de crimes eleitorais como a tentativa de compra de votos. 

Em Rurópolis, no dia 5 de outubro um candidato a vereador foi preso após ser flagrado com uma arma, dinheiro, e um rádio comunicador dentro do carro na comunidade Divinópolis. A polícia desconfia que ele estaria usando o rádio para monitorar os passos dos agentes e identificar onde os agentes estariam durante as operações. 

Preso em flagrante, o candidato foi levado para a delegacia, o caso foi registrado como crime eleitoral, e ainda deve ser apurado pela justiça eleitoral. No veículo em que o candidato estava ainda foram apreendidos uma pistola e um carregador com 9 munições, uma faca, um canivete e o rádio comunicador. O candidato não chegou a se eleger, e se condenado pelo crime eleitoral, pode perder seus direitos políticos, ficar inelegível por 8 anos, entre outras punições. 

Fonte: Rotinas e Pautas

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