A Polícia Civil investiga a morte de Juliana Maria Barbosa da Silva, de 9 anos, encontrada na noite de sexta-feira (26 set.2025) em uma lavoura de cacau no travessão do km 90 norte, na zona rural de Medicilândia, sudoeste do Pará.
Segundo relatos de testemunhas, a criança havia saído de casa no início da tarde para seguir o caminho diário até o ponto de ônibus escolar. Por volta das 17h45, ao não retornar, a família entrou em contato com a escola, que informou que Juliana não havia comparecido às aulas naquele dia.
As buscas tiveram início imediatamente e o corpo da menina foi localizado por volta das 21h, ainda com o uniforme escolar, apresentando sinais de espancamento na cabeça e estrangulamento, de acordo com a direção da escola, que acompanhou a procura.
A Polícia Civil acionou o Instituto Médico Legal (IML) de Altamira, que realizou a remoção do corpo. Exames estão sendo conduzidos para confirmar a causa da morte, incluindo a possibilidade de violência sexual.
Em nota de pesar, a Escola Abraham Lincoln lamentou o ocorrido:
“É com profunda tristeza que comunicamos o falecimento de nossa querida aluna Juliana Maria. Mesmo tão pequena, sua presença iluminava os dias de todos ao redor com doçura e alegria. Neste momento de dor, nos solidarizamos com os familiares, amigos e toda comunidade escolar. Desejamos força e acolhimento para atravessar essa perda imensurável.”
Pedido de Justiça

Foto: Reprodução do Facebook da Amadinha
Na manhã desta segunda-feira (29/9), professores e colaboradores da escola realizaram uma manifestação em frente à sede do Ministério Público de Medicilândia, entregando um documento às autoridades solicitando agilidade nas investigações. Durante o ato, a professora da menina destacou:
“A Juliana era uma menina amável, muito feliz e inocente. O que queremos é justiça para esse crime que é uma imoralidade e não pode ficar impune.” Manifestantes exibiam cartazes com a frase: “Justiça Já”.
Até o momento, nenhum suspeito foi preso, e a polícia segue investigando o caso. A comunidade local permanece abalada e aguarda respostas sobre o ocorrido.
Por Wilson Soares – A Voz do Xingu






















