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Moradores do trecho da rodovia Transamazônica que corta a cidade de Altamira protestam em frente ao MPF e à DPU

Foto: A Voz do Xingu
Foto: A Voz do Xingu
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Famílias que moram no entorno da rodovia Transamazônica, no perímetro urbano de Altamira-PA, estiveram na manhã desta terça-feira, 17, fazendo uma manifestação em frente à sede do Ministério Público Federal. Depois seguiram em caminhada até em frente ao prédio da DPU – Defensoria Pública da União. Eles querem uma resposta das autoridades em relação para uma situação que consideram preocupante. Algumas famílias já foram notificadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes –  DNIT, a deixar as casas no prazo de 30 dias devido as obras de recuperação da rodovia. Mas os moradores afirmam que não foi oferecida nenhuma alternativa como uma nova moradia ou indenização.

Foto: Wilson Soares – A Voz do Xingu

Com faixas e cartazes, o grupo pediu que os moradores não sejam expulsos de suas casas, sem antes ter uma definição de local para onde eles possam ir.

Foto: Wilson Soares – A Voz do Xingu

Na semana passada, uma equipe do DNIT esteve visitando o trecho de cerca de 15km da rodovia federal que corta a cidade. Na ocasião, os moradores que vivem as margens da estrada foram informados pelos técnicos que terão de sair de suas casas, para que esse trecho seja revitalizado com obra da pavimentação. Uma equipe da Defesa Civil do Município também acompanhou a visita da equipe do DNIT e em algumas residências eles puderam constatar risco de desmoronamento de algumas casas que foram construídas sob uma ribanceira. 

Foto: Wilson Soares – A Voz do Xingu
Foto: Wilson Soares - A Voz do Xingu
Foto: Wilson Soares – A Voz do Xingu

Segundo o termo de referência do projeto de manutenção da rodovia serão investidos cerca de R$ 25,7 milhões durante 3 anos.

Oficialmente, o projeto não prevê a realocação das moradias, mas, na prática, dezenas de famílias tem que desocupar as suas casas sem nenhum tipo de compensação financeira.

Nesta segunda-feira, 16, representantes do Movimento dos Atingidos por Barragens – MAB, se reuniram com alguns moradores que serão afetados com a obra. Durante a reunião, as famílias afirmaram que ocuparam essa área por não terem condições de morar mais próximo ao centro, e que quando construíram as suas casas não haviam sinalizações do DNIT proibindo a ocupação ou sinalizando a área de domínio.

Fotos e Texto: Wilson Soares – A Voz do Xingu

Comments 1

  1. Josiane Ferreira da Silva says:

    Acho um descaso desse governo com a população atingida, prefeitura q não fica do lado do povo , não dá nenhum informação de como podemos reinvidica nossos direitos, chamam esse trecho de invasão,mas tem moradores q residem nesse trecho mas de 40 anos,caso de minha avó, que aliais paga IPTU DE SEU IMÓVEL,fica nas margens da rodovia,como podem pedir desocupação? Sem relocação?quer dizer q na hora de exercer obrigação de pagador de renda , imposto,a gente é reconhecido,mas na hora de relocação,não temos direito?????????? Indignada aqui ,sou neta de umas das primeiras moradora da transamazônica, com muito orgulho,e não vão nois tirar de lá sem lutarmos 💪💪💪👍👍👍🤜

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