As queixas se repetem para quem precisar usar a balsa que faz o serviço de travessia, entre Altamira e a Gleba Assurini. “A gente chega 11h e atravessa 14h, chegamos cansados com fome, é difícil”, relata a agricultora Maria José Conceição.
As reclamações são antigas. Por isso, no início desta semana, o sindicado rural de Altamira, com apoio de outras lideranças, realizou um abaixo assinado com mais de mil assinaturas e protocolou as reivindicações apresentadas na última sessão da Câmara municipal. “Aumentou o fluxo de pessoas na região do Assurini, e graças a Deus a produção também. Como a balsa sempre está lotada, os horários são restritos, então o Siralta tomou a frente e está reivindicando algumas melhorias”, explica Maria Augusta da Silva, presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Altamira.
O objetivo é conseguir melhorias nos serviços prestados com a implantação de cobertura, banheiros além de serviço de informações. Os usuários também solicitam que o horário de funcionamento do serviço seja estendido. Maria Augusta destaca sobre o que foi alinhado até o momento. “Recebemos uma ligação da Rodonaves (empresa que administra a balsa) e eles estarão daqui 20 dias em Altamira para discutirmos os pontos levantados”, disse.
Outro ponto que preocupa os usuários após a implantação das mudanças, seria sobre os valores cobrados pela empresa. “Desde que não aumente a passagem do dia, pra mim (as mudanças) seria bom”, relatou o motorista Alisson Garcia.
Em nota a Rodonaves disse pediu um prazo de 20 (vinte) dias junto a presidente do Siralta, para que possam ser analisadas as reivindicações protocoladas na Câmara Municipal. Assim que a empresa analisar as reivindicações, dentro prazo, entrarão em contato com a presidente para informar a resposta.