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Moradores protestam em Itaituba após morte de garimpeiro durante confronto com equipe do Ibama, no PA

Caso ocorreu no dia 25 e, segundo o Ibama, o garimpeiro "estava armado com uma pistola e atirou contra os agentes ambientais, que reagiram". A Polícia Federal abriu um inquérito para investigar o caso.

Garimpeiro morre após operação no Pará. — Foto: Reprodução/Redes Sociais
Garimpeiro morre após operação no Pará. — Foto: Reprodução/Redes Sociais
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Após a morte de um garimpeiro durante um confronto com uma equipe do Ibama, moradores de Itaituba, no sudoeste do Pará, realizaram um protesto nesta segunda-feira (26 de agosto) em frente à sede do órgão.

A concentração começou a partir das 16h e reuniu lojistas e moradores locais. Eles cobram explicações a respeito da morte de Garcia Vieira.

Segundo o Ibama, uma equipe do órgão “foi atacada a tiros durante ação de fiscalização contra o garimpo ilegal na Área de Proteção Ambiental (APA)” e “houve confronto e um criminoso foi baleado”.

Garimpeiro morre após operação no Pará. — Foto: Reprodução/Redes Sociais
Garimpeiro morre após operação no Pará. — Foto: Reprodução/Redes Sociais

O Ibama disse também que o garimpeiro “estava armado com uma pistola e atirou contra os agentes ambientais, que reagiram”. A Polícia Federal abriu um inquérito para investigar o caso.

O caso ocorreu na sexta-feira (25) no garimpo “Canta Galo”, localizado em Jacareacanga. O homem chegou a ser socorrido e levado de Jacareacanga para Itaituba em um helicóptero, mas não resistiu aos ferimentos.

g1 Pará entrou em contato com o Ibama e com a PF solicitando um posicionamento sobre o caso e aguarda o retorno dos órgãos.

Operação contra garimpo ilegal

Segundo o Ibama, o operação foi iniciada em 10 de agosto e já desmobilizou 29 acampamentos de apoio ao garimpo ilegal.

O Ibama também informou que “houve queda de cerca de 90% dos alertas de garimpo na região” e “foram destruídas 62 escavadeiras hidráulicas, 66 dragas, 89 motores, cinco motos, quatro caminhonetes, duas carretas-tanque, um tanque-aéreo, um barco-tanque, um caminhão e 61 mil litros de diesel”.

A ação é realizada em conjunto com o ICMBio e tem apoio da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal, da Força Nacional de Segurança Pública e da Fundação Nacional dos Povos Indígenas.

Fonte: G1 Pará

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