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Mortalidade materna cresce 14,38% no Pará

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Definida como a perda exagerada de sangue após o parto, a hemorragia pós-parto (HPP) é responsável por quase um quarto das mortes maternas no mundo e é a principal causa em países de baixa e média renda, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Nesta terça-feira, 28, é celebrado nacionalmente o Dia da Redução da Mortalidade Materna. Segundo dados Datasus, em 2017, 1.654 mulheres morreram por causa de doenças relacionadas à maternidade, sendo a HPP a segunda maior responsável pelos óbitos.

O último anuário estatístico do Pará divulgado pela Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa), baseado em dados da Datasus, constata que, em 2012, a taxa de mortalidade materna foi de 66,75 no Pará. Em 2016, foi de 76,36. Isto significa que, em quatro anos, houve crescimento de 14,38% no número de mulheres mortas por doenças relacionadas à maternidade no estado. O cálculo é feito com o número de mortes femininas por causas maternas a cada 100 mil nascidos vivos.

Em Belém, houve redução nas taxas de mortalidade materna. Segundo a tabela da Fapespa, em 2012, a taxa era de 70,19. Já em 2016, o número caiu para 62,34, ou seja, houve redução de 11%.

Hemorragia Pós-Parto

Apesar de ser mais comum nas primeiras 24 horas, quando é chamada de primária ou precoce, a HPP também pode ocorrer após o primeiro dia até seis semanas após o puerpério, definida como secundária ou tardia. As causas do problema são variadas, estando relacionadas principalmente a falha da contração uterina secundária a condições que levam à fadiga do útero, como trabalho de parto prolongado, ou à distensão exagerada do útero por gravidez de gêmeos, por exemplo. A obesidade, a idade materna (menos de 20 ou mais de 40 anos) e distúrbios da coagulação também são fatores de risco para hemorragia pós-parto.

Fonte: portal Roma News

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