A Promotoria de Justiça de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, do Ministério Público do Pará (MPPA), ofereceu denúncia contra o advogado suspeito de matar a própria mãe a facadas e de ferir e tentar matar a irmã em janeiro deste ano no bairro Batista Campos, em Belém. Os crimes aconteceram na casa do advogado Leonardo Felipe Giugni Bahia, em um condomínio da cidade. O MPPA pediu a prisão preventiva do suspeito. Segundo a denúncia, há provas de crime, bem como indícios de sua autoria, o que de acordo com a lei é suficiente para a aplicação.
Ainda de acordo com a denúncia, outros motivos para aplicação da prisão são a segurança da vítima sobrevivente e para prevenir o risco de cumprimento da ameaça de suicídio, manifestada pelo suspeito ao ser conduzido para Divisão de Homicídios da Polícia Civil.
Foi pedido ainda a apresentação dos instrumentos e objetos apreendidos e a roupa usada no momento da ação criminal, além da perícia e ‘print’ dos conteúdos do telefone celular do suspeito enviados via WhatsApp, croquis do local, ilustrado com a planta e fotografias, e também laudo de exames do corpo de delito das vítimas, feitas pelo Instituto Médico Legal (IML).
Além disso, a denúncia requer a citação do suspeito para poder apresentar sua defesa e que seja fixado valor mínimo a título de danos morais.
Os crimes
Os crimes aconteceram no último dia 18 de janeiro, na casa da família que fica no bairro Batista Campos, em Belém. O advogado Leonardo Felipe Giugni Bahia, filho e irmão das vítimas, é o principal suspeito.
De acordo com a denúncia, o advogado teria cometido feminicídio triplamente qualificado por motivo fútil, contra a mãe, mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima mulher. Além da morte da mãe, ele também tentou matar a irmã, neste caso quadruplamente qualificado, envolvendo ainda asfixia.
O crime teria ocorrido após uma discussão de família. A irmã do suspeito foi ferida na perna, ela foi socorrida. A polícia civil instaurou inquérito e acredita que o advogado sofreu um surto psicótico.
Fonte: O Liberal