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MPF denuncia seis pessoas por garimpo ilegal de cobre no Pará

As investigações revelaram que, em apenas sete meses, o grupo movimentou mais de R$ 1 milhão com a venda do cobre extraído de maneira ilegal.

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O Ministério Público Federal (MPF) apresentou, nesta segunda-feira (16), uma denúncia à Justiça Federal contra seis pessoas acusadas de integrar uma organização criminosa dedicada à extração ilegal de minério de cobre em Ourilândia do Norte, no sudeste do Pará. As investigações revelaram que, em apenas sete meses, o grupo movimentou mais de R$ 1 milhão com a venda do cobre extraído de maneira ilegal.

A denúncia descreve as ações do grupo entre 2018 e 2020, incluindo crimes como usurpação de matéria-prima da União, extração ilegal de recursos minerais, formação de organização criminosa, posse ilegal de explosivos e lavagem de dinheiro. De acordo com a investigação, a organização funcionava de maneira estruturada, com divisão de funções para a extração do cobre em uma fazenda e para a comercialização clandestina do minério.

As investigações tiveram início em 17 de janeiro de 2020, após a prisão em flagrante de uma das acusadas pela Polícia Federal (PF) em um garimpo ilegal na propriedade. No local, foram encontrados explosivos, equipamentos de mineração e uma grande quantidade de cobre já extraído. Além disso, foram apreendidos caminhões, materiais de construção, documentos e o celular de um dos envolvidos. A análise desses materiais revelou o papel de cada um dos denunciados na operação criminosa.

Estrutura do grupo – Algumas pessoas eram responsáveis pela gestão do garimpo, pelos pagamentos e pelo controle do transporte do minério. Outras faziam o recebimento dos valores da venda do cobre por meio de contas bancárias de empresas próprias, com o objetivo de dissimular a origem do dinheiro.

Também foram identificados indivíduos que auxiliavam na administração e em outras funções relacionadas à operação ilegal.

Os acusados são suspeitos de utilizar várias contas bancárias para ocultar a origem dos recursos, com movimentações bancárias superiores a R$ 95 milhões durante o período investigado, sendo parte do montante direcionada a familiares, incluindo menores de idade. (Com Diário do Pará)

Com Informações de Portal Debate

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