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Mulher é morta por chamar homem de fedorento em bar de Trairão

Segundo uma testemunha, ela teria dito que ninguém ficaria com ele por ser fedorento

Assassinato de Maria Célia de 34 anos chocou a comunidade de Trairão pelo motivo banal do crime (Reprodução / Site Giro Portal)
Assassinato de Maria Célia de 34 anos chocou a comunidade de Trairão pelo motivo banal do crime (Reprodução / Site Giro Portal)
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As primeiras informações divulgadas sobre o assassinato a tiros de Maria Célia Rodrigues Cardoso,  de 34 anos, diziam que o ex-namorado dela a matou porque não aceitava o fim do relacionamento. Mas, dias após, familiares da vítima disseram à imprensa de Trairão, município do sudoeste do Pará, que ela não conhecia o acusado, identificado como Márcio Lander Damasceno.

O homicídio ocorrido na noite do último sábado (23), em um bar às margens da Rodovia BR- 163, no Trairão, sudoeste do Pará, tem sido narrado por versões de pessoas que dizem ter estado no bar momento antes da morte de Maria Célia, que morreu por ter chamado o acusado de fedorento e mostrado o dedo maior de todos da mão, o popular cotoco, na direção de Márcio Damasceno.

Uma dessas testemunhas contou que Márcio teria ido ao bar pela segunda vez no dia do crime, sendo que desde a primeira vez que ele foi, Maria Célia estaria atendendo no balcão do bar e as outras mulheres que também estavam no estabelecimento disseram que não ficariam perto do acusado porque ele estava fedendo.

Na segunda ida ao bar, a vítima estava perto de Márcio e ele teria falado algo no ouvido dela. Ela não gostou, mostrou o dedo do meio para ele e se levantou para sair do local, mas antes de sair, Maria Célia teria dito para o acusado que não adiantava ele ficar no bar porque nenhuma mulher ficaria com ele por ser fedorento. Ela saiu e foi para o quarto, onde morava próximo ao bar.

O acusado então teria ficado nervoso com a ofensa, saiu do bar, pegou uma arma e voltou dizendo que mataria Maria Célia. Nesse momento, pessoas foram avisar Maria para que não saísse do quarto, já que o homem parecia revoltado. Mas, cerca de duas horas depois ela acabou saindo do quarto e sendo morta pelo acusado, que disparou três tiros contra ela.

Maria Célia foi atingida no braço, perto da boca e na garganta. Ela morreu de imediato.

A Polícia Militar foi acionada e prendeu Márcio Damasceno, que prestou depoimento e reiterou que não tinha mesmo relacionamento algum com a vítima e que teria tirado a vida dela porque não gostou de ser ofendido.

Fonte: O Liberal com informações do site Giro Portal.

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