A Polícia Civil prendeu no domingo (1º de dezembro), em Anapu, sudoeste do Pará, uma mulher suspeita de envolvimento na morte de seu enteado, Carlos Rian Henrique Cardoso, de apenas dois anos. A criança chegou ao hospital municipal em estado grave, apresentando múltiplos hematomas, sinais de violência e afundamento craniano. Apesar de ter recebido os atendimentos iniciais, o menino não resistiu aos ferimentos.
De acordo com informações divulgadas pelas autoridades, a madrasta inicialmente afirmou que Carlos Rian havia caído de uma cama. Contudo, sua versão não se sustentou diante das investigações conduzidas pela Delegacia de Anapu, que identificaram inconsistências no relato.
Ao ser conduzida pelos policiais ao local onde o suposto acidente teria ocorrido, foi constatado que as condições do ambiente eram precárias. O espaço apresentava insalubridade, e a altura da cama era incompatível com os ferimentos graves descritos pela equipe médica que atendeu a vítima.
A Polícia Civil destacou que o caso foi encaminhado ao hospital pelo Conselho Tutelar, após a equipe médica observar os indícios de violência. A madrasta foi autuada em flagrante pelo crime de homicídio qualificado e permanecerá sob custódia, à disposição da Justiça.
O caso segue em investigação para esclarecer as circunstâncias da morte de Carlos Rian e apurar as responsabilidades. O Conselho Tutelar informou que também acompanha os desdobramentos.