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No Pará, fórum reuniu 3 mil pessoas para discutir sobre abuso sexual infantil

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O índice é alarmante. Quase todo mundo conhece ou já ouviu falar de uma criança que sofreu algum tipo de abuso, seja na escola, igreja ou pior: dentro da própria casa, ambientes onde – num mundo ideal – essas crianças e adolescentes deveriam estar protegidas. Segundo uma pesquisa divulgada pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) em novembro de 2017, 15 milhões de garotas de 15 a 19 anos haviam sido forçadas a fazer sexo, sendo que 60% delas tinham passado por isso no ano anterior a? pesquisa. Ainda segundo o Unicef, cerca de 300 milhões de crianças em todo o mundo vivem em constante situação de violência, seja física, sexual ou moral.

Não podemos ser indiferentes a estes números. É preciso falar sobre o tema. Com este objetivo, no último sábado, 24, foi realizado o I Fórum de discussão pela campanha Quebrando o Silêncio, que reuniu diversos especialistas da esfera que atua e trata de assuntos dentro da área de proteção a crianças e adolescentes. O evento aberto ao público recebeu ao menos 3 mil pessoas no Centro Adventista de Treinamento e Recreação da Igreja Adventista do Sétimo Dia (CATRE-Coqueirão), em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém.

O Fórum teve o intuito de tirar todas as dúvidas acerca do problema, a fim de prevenir que o abuso chegue a acontecer. O programa foi divido em quatro blocos pontuais, com discussões encabeçadas por especialistas da área pontuando “O que é? Como identificar? Como cuidar dessa criança?; e implicações legais acerca do abuso sexual infantil” com espaço destinado a perguntas do público. Nas mesas discursivas esteve Diego Silva, doutor em ciências médicas com ênfase em saúde mental e Mestre em Psicologia; Vanderley Oliveira, juiz de direito da vara da criança e do adolescente; também Leandro Castro, advogado da União Norte Brasileira da Igreja Adventista do Sétimo Dia; e ainda Milene Veloso, psicóloga e mestre em saúde pública; e também Janari Pedroso, psicólogo e doutor em ciências e outros profissionais da área também na plateia. O debate foi mediado pela jornalista Betina Pinto.

“Nossa luta não é apenas no combate, mas na prevenção desse grave problema que assola nossas crianças, por isso é tão importante informar a sociedade abertamente sobre o tema. No fórum as pessoas puderam ter acesso direto a especialistas da área para tirar de uma vez por todas as suas dúvidas e, a partir de agora, lutar junto com a gente para reduzir essa estatística trágica”, pontuou Ironilde Bussons, líder do ministério da criança e do adolescente da Igreja Adventista. Ela esteve a frente da coordenação geral do Fórum no Pará, como parte da campanha.

“Para que esses índices diminuam e os direitos das crianças e adolescentes sejam garantidos”. Instituicõe sreligiosas, educacionais e sociais se unirá. com o objetivo de instruir as novas gerações a se protegerem e mostrar onde buscar ajuda. Esse apoio pode ser oferecido, por exemplo, por meio da realização de palestras e debates sobre a temática, ale?m da distribuição de revistas informativas (baixar revista).”, afirma Marli Peyerl, educadora e coordenadora da campanha Quebrando o Silêncio na América do Sul.

Fonte: Portal Roma News Com colaboração de Gerllany Amorim.

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