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Número de paraenses endividados se mantém estável, diz pesquisa

Foto: Divulgação
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O índice de endividamento das famílias paraenses encerrou o mês de maio mantendo o patamar de abril, com 59,3%. No quinto mês do ano também foi registrado aumento no número de famílias que afirmam ter dívidas ou contas em atraso, totalizando 28,1%. Em abril, este percentual foi de 27,8%. Com relação as  pessoas que disseram não ter condições de pagar as dívidas no próximo mês, houve queda de percentual, passando para 14,3% – em abril a taxa foi de 15,1%. Os dados fazem parte da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), feita pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo no Estado do Pará (Fecomércio-PA), em parceria com a Confederação Nacional do Comércio. 

O levantamento aponta que o endividamento por faixa de renda sofreu mudanças no último mês. Para quem recebe até 10 salários mínimos foi registrada uma pequena retração, sendo o percentual de 58,7% de endividados. Já para aqueles que recebem acima de 10 salários mínimos, o índice  aumentou para 65,1%. Em abril, as taxas foram de 59,3% e 58,1%, respectivamente. A faixa de renda também influencia no número de inadimplentes, sendo de 15,4% entre os que recebem até 10 salários mínimos e de 4,7% para aqueles que recebem mais de 10 salários. 

Em relação ao tempo médio de pagamento em atraso, o balanço calcula que as famílias paraenses têm passado 65,0 dias para quitar as dívidas, enquanto o tempo de comprometimento com dívidas é de 6,9 meses. Em média, 28,7% dos entrevistados estão com sua renda comprometida com dívidas, percentual 0.01 ponto percentual maior ao aferido em abril (28,6%). No geral, estes índices se mantiveram estáveis com relação ao mês de abril. 

Segundo a Peic, as dívidas por cartão de crédito continuam ocupando o 1º lugar na lista das principais categorias de dívidas registrados pela pesquisa, com 75,6%. Em seguida estão os carnês ou boletos (20,4%); crédito pessoal (8,3%); financiamento de carros (7,2%) e cheque especial  (4,8%). Na pesquisa não são consideradas contas fixas, como aluguel, água, energia elétrica, plano de saúde ou mensalidade escolar. 

Fonte: O Liberal

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