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Operação apreende 15 toneladas de pescado ilegal

A fiscalização durou 11 dias e ocorreu inteiramente no meio fluvial

Foto: Divulgação
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Para combater a captura ilícita de peixes no período do defeso, (prazo estabelecido de acordo com a época em que os animais se reproduzem na naturezaa), a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-Bio) e Polícia Militar, realizaram ações de fiscalização no Mosaico de Unidades de Conservação do Lago de Tucuruí (sudeste paraense) e na região da Unidade de Conservação APA Paytuna na Bacia Hidrográfica do Rio Amazonas, no oeste do estado.

No mês de novembro foram realizadas duas operações que apreenderam veículos, pescado, redes de pesca, tarrafas, arpões, caixas de isopor, basquetas, entre outras ferramentas utilizadas na atividade ilícita, assim como foram autuados os responsáveis pelo crime ambiental.

Na Bacia do Tocantins, a ação fiscalizou durante 18 dias os meios fluvial e terrestre. Mais de 7,5 toneladas de pescado de diversas espécies e um total de 28.700 metros de redes de pesca foram apreendidos. Oito veículos, sendo automóveis e embarcações, também foram confiscados pelos agentes. Além de 9 armas de fogo, 15 munições, quatro motosserras, 6 animais silvestres vivos e 9 abatidos.

A fiscalização realizada na Bacia do Amazonas teve duração de 11 dias e ocorreu inteiramente no meio fluvial. Nessa operação, mais de 8 toneladas de pescado diverso foram apreendidas, assim como 9 embarcações usadas na pesca ilegal.

O coordenador de fiscalização ambiental da Semas, Tobias Brancher, explica que a Semas além de fiscalizar também conscientiza e informa a população, assim como garante a destinação correta do pescado confiscado nas operações. “A Semas orienta os pescadores e a comunidade sobre o período de defeso para que eles não pratiquem esse tipo de crime ambiental. Paralelo às ações fiscalizatórias, a Semas efetua a doação do pescado apreendido”, diz o coordenador.

A expectativa é que as fiscalizações da secretaria devem ser intensificadas na Região Metropolitana de Belém (RMB) e na região do salgado, com o início de defeso do caranguejo.

Fonte: DOL

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