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Operação federal destrói maquinário avaliado em R$ 2,2 milhões em garimpos ilegais de ouro no PA

Foram desmobilizados três garimpos e locais de beneficiamento de ouro no município de Canaã dos Carajás.

Garimpos ilegais: operação destruiu maquinários avaliados em R$2,2 milhões — Foto: Ascom/PF
Garimpos ilegais: operação destruiu maquinários avaliados em R$2,2 milhões — Foto: Ascom/PF
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Nesta quinta-feira (23/11), operações conjuntas da Polícia Federal e ICMBio cumpriram três mandados de busca e apreensão em operações simultâneas no sudeste paraense. Mais de vinte agentes se dividiram entre as operações VP 12, Renascer e Pedra Branca. Foram desmobilizados três garimpos e locais de beneficiamento de ouro no município de Canaã dos Carajás.

Foram apreendidos duas escavadeiras, um caminhão carregado com madeira, quatro motores hidráulicos e uma balsa draga. O prejuízo do crime com a perda desses itens é estimado em cerca de R$ 2,2 milhões.

O avanço do garimpo e da supressão de madeira próximo a linhas de transmissão coloca em risco o abastecimento de energia elétrica do país. Tendo em vista a impossibilidade de remoção do local, foram inutilizadas escavadeiras, motores bombas e draga.

Foram inutilizadas escavadeiras, motores bombas e draga. — Foto: Ascom/PF
Foram inutilizadas escavadeiras, motores bombas e draga. — Foto: Ascom/PF

A extração ilegal e predatória de ouro na região é responsável pela grave contaminação por mercúrio dos afluentes dos rios que abastecem a região, bem como a contaminação do solo.

Combate ao garimpo ilegal na Amazônia

O combate aos garimpos ilegais na região é constantemente combatido pela Polícia Federal. As operações atuais são desdobramentos de outras recentes. Em novembro do ano passado foi deflagrada a operação Curto-circuito, por conta da ameaça ao linhão de Belo Monte. Em fevereiro deste ano, a PF voltou a reprimir o crime, dessa vez em pontos próximos a outro linhão, o Xingu-Rio. Nessa operação, foi feito bloqueio de bens avaliados em R$ 361 milhões.

Caso confirmada a hipótese criminal, os responsáveis poderão responder por crimes ambientais, crime de usurpação de recursos da União (extração ilegal de minério), associação criminosa, dentre outros. As investigações seguem em andamento.

Com informações do G1 Pará

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