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Operação prende suspeitos de explodir e assaltar agência do Banco da Amazônia de Pacajá, no PA

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Três suspeitos de participarem de assalto a uma agência bancária do Banco da Amazônia foram presos na operação Maracajá da Polícia Civil nesta quinta-feira (24), no sudeste do Pará. Dois deles foram detidos em Tucuruí e um em Redenção.

O assalto, na modalidade conhecida como “vapor”, ocorreu em 7 de agosto de 2018 em Pacajá, no sudoeste do estado. O trio seria integrante de um grupo de dez homens que utilizaram explosivos e armamento de grosso calibre para roubar dinheiro de dois cofres da agência, de acordo com as investigações.

As ordens de prisão foram expedidas pela Comarca de Pacajá e cumpridas por agentes da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas (DRFC).

O titular da DRGC, delegado Gabriel Batistas, disse que outros suspeitos já foram identificados e que devem responder à Justiça, sendo possível que mais mandados sejam cumpridos.

Ação criminosa

Segundo a Polícia Civil, era por volta de 2h, quando cerca de sete homens armados chegaram ao município em uma caminhonete. Parte do grupo desceu em frente à delegacia e outra parte em frente ao quartel da Polícia Militar. Eles efetuaram vários disparos em direção às unidades policiais.

Outra parte do grupo seguiu até a agência bancária, que foi invadida a tiros. Os bandidos instalaram explosivos em dois cofres e detonaram os artefatos. Após a explosão, os criminosos fugiram no mesmo veículo em direção à zona rural, na saída da cidade.

Policiais civis da Delegacia de Repressão a Roubos a Bancos e policiais militares da Companhia de Operações Especiais (COE) foram deslocados à região. A Polícia Civil solicitou apoio do Grupamento Aéreo de Segurança nas buscas. O Centro de Perícias Científicas de Marabá foi acionado para fazer a perícia no banco.

No local, foram recolhidas cápsulas de fuzil calibre 556. Além da delegacia e do quartel atingidos, uma viatura policial e um carro particular também foram danificados. Não houve feridos nem reféns durante a ação criminosa. Até o momento, os assaltantes não foram localizados.

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