Desde novembro de 2018, os pacientes do Hospital Ophir Loyola estão sem receber o TRASTUZUMABE/HERCEPETIN, medicação para o tratamento do câncer. As pessoas que necessitam do remédio já foram até a direção da instituição, que informou depender do Ministério da Saúde para a compra do medicamento.
“O Ministério Saúde abriu pregão para a licitação da compra desses medicamentos no dia 20 de fevereiro, mas soubemos que este pregão foi cancelado e remarcado para o dia 7 de março”, diz a nota divulgada, no Facebook, pelo grupo de pacientes “Laços de Amor”.
Segundo a nota, já foram feitas manifestações no Ministério Público Federal (MPF), mas a denúncia foi arquivada.
Os problemas não param por aí, segundo Josiane Damasceno, paciente do hospital. “O Ophir Loyola além desse problema, também está demorando na entrega dos exames de imagem e biópsias”, relata.
“Eu sou paciente de câncer de mama metastático e uso essa medicação a cada 21 dias e ela me dá uma super qualidade de vida. Sei bem da importância dela”, explica Josiane.
Para pressionar a direção a direção do hospital e as autoridades de saúde pública, o grupo com cerca de 80 pessoas, fará uma manifestação em frente ao hospital no próximo dia 28, às 8h.
Leia a nota do Ophir Loyola:
O Hospital Ophir Loyola esclarece que o medicamento Transtuzumabe é adquirido de forma centralizada pelo Ministério da Saúde e que o repasse ocorre por meio da Sespa (DEAF). O HOL recebe os medicamentos e dispensa para os pacientes cadastrados no setor de quimioterapia. Quanto à previsão, o hospital informa que ainda não obteve retorno sobre a normalização do abastecimento.