O Pará se consolidou em 2024 como referência nacional no uso sustentável das florestas públicas. Com mais de 600 mil hectares destinados ao manejo florestal nas Glebas Mamuru-Arapiuns e na Floresta Estadual (Flota) Paru, na região Oeste, o Estado lidera iniciativas que conciliam conservação ambiental e desenvolvimento econômico. Sob a gestão do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio), as concessões florestais têm promovido economia verde, gerando empregos e renda, e preservando a biodiversidade regional.
Há 13 anos, o Pará adota o modelo de gestão de florestas por meio da concessão, que alia o manejo racional dos recursos naturais à proteção dos ecossistemas. “As concessões florestais são uma ferramenta poderosa para combater o desmatamento, promover a economia local e assegurar a sustentabilidade das nossas florestas públicas”, afirma o presidente do Ideflor-Bio, Nilson Pinto. Em 2024, o Estado também inovou ao lançar a concessão para recuperação de áreas degradadas, estratégia que visa reverter os impactos do desmatamento e garantir a regeneração florestal.
Recentemente, audiências públicas realizadas nos municípios de Aveiro e Juruti, nos dias 4 e 9 de dezembro, respectivamente, marcaram um avanço importante na gestão das Glebas Mamuru-Arapiuns. Esses encontros, que reuniram lideranças comunitárias, organizações locais e representantes do poder público, destacaram a transparência e o diálogo no processo de concessão. Os debates abordaram desde critérios de manejo até melhorias nas estradas e o uso de indicadores sociais para beneficiar comunidades locais.Recentemente, audiências públicas realizadas nos municípios de Aveiro e Juruti, nos dias 4 e 9 de dezembro, respectivamente, marcaram um avanço importante na gestão das Glebas Mamuru-Arapiuns. Esses encontros, que reuniram lideranças comunitárias, organizações locais e representantes do poder público, destacaram a transparência e o diálogo no processo de concessão. Os debates abordaram desde critérios de manejo até melhorias nas estradas e o uso de indicadores sociais para beneficiar comunidades locais.
Diferenciais – A diretora de Gestão de Florestas Públicas de Produção do Ideflor-Bio, Ana Claudia Simoneti, destaca a importância desse modelo para o equilíbrio entre economia e conservação. “As concessões florestais demonstram que é possível aliar desenvolvimento econômico com o uso responsável dos recursos naturais, promovendo inclusão social e preservação ambiental”, ressalta.
Além de gerar matéria-prima de origem legal para o setor madeireiro, as concessões florestais têm impacto direto na qualidade de vida das comunidades do entorno. Os benefícios incluem melhorias em infraestrutura, aumento de empregos e oportunidades para pesquisa científica. “Nosso trabalho é construir uma gestão participativa, que priorize a sustentabilidade e valorize as demandas locais”, explica a gerente de Contratos Florestais do Ideflor-Bio, Cintia Soares.
Metas – Em 2025, as audiências continuam, com destaque para o município de Santarém, onde outra sessão será realizada em janeiro. O processo reforça o compromisso do Estado com a preservação da biodiversidade, além de aumentar a área sob manejo florestal sustentável, a fim de atingir 2 milhões de hectares até 2026.
Essa expansão é parte de uma estratégia maior para consolidar o Pará como líder na economia verde e no combate às mudanças climáticas.
Nilson Pinto ressalta, ainda, que “com planejamento estratégico e parcerias sólidas, o Pará continua mostrando que a floresta pode ser um ativo econômico e social, desde que manejada de forma sustentável e responsável”.
Com Informações de Agência Pará