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Pará confirma primeiro caso de varíola dos macacos

Morador de Belém está em isolamento em casa e tem histórico de viagem ao sudeste do país. Há outros dois casos suspeitos no estado.

Lesões na pele são sintomas comuns em pacientes com varíola dos macacos (Divulgação / OMS / Imagem ilustrativa)
Lesões na pele são sintomas comuns em pacientes com varíola dos macacos (Divulgação / OMS / Imagem ilustrativa)
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O homem de 27 anos mora em Belém e procurou atendimento em Ananindeua, na região metropolitana. Ele e as pessoas com quem teve contato estão sendo monitoradas pela Secretaria de Saúde.

O homem tem “histórico de viagem recente por São Paulo e Rio de Janeiro”‘, segundo a Sespa.

Há outros dois casos suspeitos da doença no Pará: em Parauapebas e Santarém.

A varíola dos macacos é transmitida de uma pessoa para outra por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama. (Veja mais detalhes sobre a transmissão).

Varíola dos macacos provoca erupções na pele — Foto: CDC
Varíola dos macacos provoca erupções na pele — Foto: CDC

A doença geralmente se resolve sozinha (é autolimitada) e os sintomas costumam durar de 2 a 4 semanas. Casos graves podem ocorrer, mas a varíola dos macacos é bem menos letal que a varíola humana, erradicada em 1980.

Nos últimos tempos, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a taxa de letalidade da varíola dos macacos foi de cerca de 3% a 6%; para a varíola humana maior, esse percentual chegava a 30%.

A doença ainda não tem uma vacina específica, mas três vacinas já existentes contra a varíola humana podem ser usadas para proteger contra a varíola dos macacos. Alguns países já estão aplicando uma delas, mas ainda não há previsão de chegada no Brasil.

Fonte: G1 Pará

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