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Pará é o quinto estado que mais investiu no primeiro semestre, segundo dados do Tesouro Nacional

Vários fatores contribuíram para os números, segundo o Governo do Estado

Foto: Paulo Whitaker / Reuters
Foto: Paulo Whitaker / Reuters
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Pará é o quinto estado brasileiro no ranking de crescimento de investimentos no primeiro semestre deste ano, de acordo com levantamento do Jornal Valor Econômico, publicado nesta terça-feira (9), a partir dos dados do Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (Siconf), da Secretaria do Tesouro Nacional (STN).

O aumento dos gastos liquidados, segundo o levantamento, foi de 100% na comparação com o primeiro semestre do ano passado, alcançando R$ 1,73 bilhão. Os 26 estados e o Distrito Federal totalizaram um investimento de R$ 31,4 bilhões entre janeiro e junho.

Alguns fatores que contribuíram para os bons resultados no Pará, segundo o Governo do Estado, são aumento da fiscalização fazendária, retomada da economia, crescimento da arrecadação, alta da inflação e valores das commodities.

Os representantes dos órgãos da Fazenda estaduais alertam que a arrecadação foi influenciada por fatores conjunturais. Há expectativa, segundo técnicos da pasta, de queda na receita do ICMS (imposto sobre circulação de mercadorias e serviços) por causa das alterações na legislação, que obrigou os estados a reduzirem as alíquotas de combustíveisenergia elétrica e telecomunicações.

“A receita própria do Estado teve um bom resultado no primeiro semestre, mas haverá queda a partir do segundo semestre nestes segmentos que tiveram redução de alíquotas. Alguns deles, como os combustíveis – que representam em torno de 30% da receita do ICMS – impactam fortemente no resultado geral”, informa o secretário de Estado da Fazenda, René Sousa Júnior.

De acordo com o secretário, o Fisco estadual definiu várias estratégias ao longo de quatro anos visando a melhorar o desempenho. “Os servidores da Fazenda pública têm o grande desafio de manter a receita própria. O esforço do Fisco tem proporcionado o crescimento do recolhimento do ICMS. Atentos às mudanças de cenário, já começamos a discutir alternativas para enfrentar o próximo ano, de forma a garantir os recursos para que o Estado desenvolva obras e serviços necessários à população paraense”, acrescenta o gestor.

Fonte: O Liberal

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