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Pará está há mais de seis meses sem registrar roubos a bancos

O número representa uma redução de 100% do crime.

Foto: Agência Pará
Foto: Agência Pará
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Há mais de seis meses o Pará não registra ocorrências de roubo na modalidade conhecida como vapor/novo cangaço, de acordo com dados divulgados pela Secretária de Segurança Pública e Defesa Social do Pará. De janeiro a junho deste ano, nenhum crime (nesta modalidade) foi computado quando comparado com o mesmo período do ano de 2020, onde dois casos foram registrados. O número representam uma redução de 100% do crime.

“Estamos neste ano de 2021, sem apresentar um caso de roubo a banco na modalidade novo cangaço ou vapor, que é aquela em que os criminosos dominam as cidades, atacam instituições, inclusive utilizando explosivos. Isso representa uma redução de 100% em relação aos anos anteriores, tendo em vista, uma grande estrutura que foi montada, como a implantação de uma delegacia especializada para combater esse tipo de criminalidade”, destacou o secretário de Segurança Pública e Defesa Social do Pará, Ualame Machado.

Foco nas investigações, investimento na inteligência e na estruturação da Delegacia de Repressão a Roubos a Banco e Antissequestro são alguns dos fatores principais para coibir esse tipo de crime. A desarticulação antecipada das ações criminosas e mandados de prisão previamente expedidos para prender integrantes de quadrilhas organizadas estão entre as medidas que a segurança pública vem utilizando para o combater esse tipo de modalidade criminal.

“O trabalho preventivo de inteligência é o nosso foco. O último caso ocorrido foi no final do ano de 2020. Esse resultado é fruto da nossa estratégia voltada nas investigações e na inteligência, inclusive, desarticulando e antecipando as empreitadas criminosas que o crime organizado pretendia desenvolver na nossa região”, ressaltou Ualame Machado. 

Novo cangaço/Vapor

Esse tipo de crime que é caracterizado pela violência das quadrilhas quando chegam a uma cidade, dominando a população e atacando instituições. O termo foi usado no Estado no início da década de 2000, mas a forma de atuação também é comum no Nordeste, Sudeste e Sul do Brasil.

No início do mês de julho deste ano, integrantes de uma quadrilha que planejavam roubos a instituições bancarias, na região rural de Canaã dos Carajás, no sudeste do Pará foram presos. A ação foi desencadeada após dois meses de investigação, com a identificação e localização de um sítio na zona rural, onde o grupo criminoso se reunia para planejar as ações,  que seriam executadas nas próximas semanas em municípios da região sul do Pará. 

Por Walena Lopes (SEGUP), Agência Pará

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