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Pará exportou menos no primeiro semestre deste ano, aponta balança comercial brasileira

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A produção mineral continua na liderança disparada das exportações do Estado do Pará no primeiro semestre deste ano de 2019. O minério contribuiu com 88,85% de participação na balança comercial paraense, o que significa que foram US$ 6,4 bilhões em produtos vendidos ao exterior de janeiro a junho deste ano.
Porém, a soma das exportações paraenses neste período apresentou variação negativa de 0,55% quando comparado ao primeiro semestre de 2018. No acumulado do ano, o Estado teve 6,6% de participação nas exportações brasileiras, ficando em sétimo lugar no ranking com US$ 7,2 bilhões de produtos vendidos para o exterior.
Já nas importações, o Pará alcançou US$ 589.44 milhões, uma redução de -6,88% em relação ao primeiro semestre do ano passado. O saldo da balança comercial paraense no primeiro semestre de 2019 foi de US$ 6,6 bilhões, ocupando o 4º lugar no ranking nacional.
O mercado asiático é o principal centro de compra do produto mineral paraense, encabeçado pela China. A indústria de minério de ferro foi o destaque, pois neste primeiro semestre vendeu para o mercado internacional US$ 4.4 bilhões, variação de 8,55% em comparação ao mesmo período de 2018.
Por outro lado, houve queda de 52,59% na exportação de minério de cobre, ficando em US$ 819 milhões neste primeiro semestre, e de -70,15% nas exportações de alumina calcinada, que somaram US$ 444 milhões.
Ao se analisar apenas o mês de junho, o Pará exportou R$ 1.572 bi, 23% a mais em comparação ao mesmo período do ano passado. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) e foram divulgados pelo Centro Internacional de Negócios da Federação das Indústrias do Pará (CIN/Fiepa).
A coordenadora do CIN/Pará, Cassandra Lobato, afirma que há perspectiva de saldo positivo de exportação da balança comercial paraense a curto prazo. “A redução no primeiro semestre já era esperada, muito em virtude da mudança e adaptações do novo governo, e ainda assim a variação negativa é muito pequena, não chega a 1%. Aguardamos melhoras e, consequentemente, uma variação positiva já até o final deste ano”, avalia.
Entre os produtos tradicionais da pauta de exportação, o maior destaque foi a madeira, que alcançou variação crescente de 12,55% nos primeiros seis meses deste ano comparado ao mesmo período de 2018.
Outros produtos presentes na balança comercial paraense, o milho em grãos apareceu pela primeira vez em destaque na balança de produtos exportados. Foram US$ 8.5 milhões em exportação para a Irlanda. “Pode ser que seja uma ação peculiar, mas só o tempo vai dizer. Porém, os grãos já começam a se consolidar e isso é importante para diversificar a balança. Com o investimento em logística e infraestrutura esse produto deve se tornar ainda mais forte, com saída de Santarém e de outros municípios paraenses”, ressalta Cassandra Lobato.
Estratégias de investimento serão debatidas com ministro da Indonésia na Fiepa na manhã desta terça-feira, 27

As relações comerciais entre o Pará e a Indonésia serão debatidas na sede da Federação da Indústria do Pará (Fiepa), através Centro Internacional de Negócios.

Sob o tema: Oportunidade de Negócios – Parceria e investimentos entre o Pará e a Indonésia, o Sistema Fiepa receberá o ministro conselheiro da Embaixada da República da Indonésia, Sudarsono Soedirlan, que apresentará suas estratégias de investimento e conhecerá a atuação do Sistema Indústria, no Pará.

De janeiro e julho deste ano, o Pará exportou um volume de US$ 56.6 bilhões para a Indonésia, ocupando a 112ª posição no ranking de exportação no país, segundo dados do CIN.

As exportações com a Indonésia são compostas principalmente de minérios, madeira, óleos e farinhas. Segundo Cassandra Lobato,  a Indonésia é hoje a maior economia do sudeste asiático e um país importante dentro da economia mundial. “Apesar de estar dentro do G20 é um país que não tem tradição em comprar conosco. Por este motivo, é muito importante e estratégico para a nossa economia, fortalecer este relacionamento para garantir uma maior diversificação dos compradores internacionais”, explica.

Fonte: Fiepa/CIN

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