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Pará pode suspender vacinação contra a febre aftosa a partir de 2024

A Adepará encaminhou o pedido ao Ministério de Agricultura solicitando a retirada da vacina a partir de 2024 para obter obter o status de zona livre da doença sem vacinação.

Plano estratégico de retirada da vacina contra febre aftosa da Adepará entra em pauta na Alepa — Foto: Divulgação
Plano estratégico de retirada da vacina contra febre aftosa da Adepará entra em pauta na Alepa — Foto: Divulgação
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O Pará pode suspender a vacinação contra a febre aftosa a partir de 2024. A Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) apresentou um plano para a retirada da vacinação na Assembleia Legislativa do Estado na quinta-feira (27) com o objetivo de obter o status de zona livre da doença sem vacinação.

A Adepará encaminhou o pedido ao Ministério de Agricultura solicitando a retirada da vacina a partir de 2024.

Na Alepa, o documento foi apresentado pelo deputado estadual Fabio Freitas, presidente da Comissão Permanente de Agricultura, Terras, Indústrias, Comércio e Serviços.

De acordo com a Agência, o Pará é livre da febre aftosa com vacinação desde 1998. A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) orienta que a vacinação não se torna mais necessária, e para que o Estado obtenha o novo status sanitário de zona livre da doença sem vacinação, é necessário seguir aproximadamente 40 ações técnicas específicas que são determinadas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) no plano Estratégico Estadual de Erradicação da Febre Aftosa.

No Brasil, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e do Mato Grosso têm a certificação internacional de zona livre da febre aftosa sem vacinação. A expectativa é que ainda este ano, o Pará seja incluído nesse status.

A Adepará informou que realizou 65% das ações previstas no plano entregue à Alepa, e está aumentando a qualidade do trabalho de vigilância epidemiológica com treinamentos constantes das equipes técnicas.

O estado detém o segundo maior rebanho bovino do país, 26.754.388 animais, o que representa um crescimento superior a 6.062.288 bovídeos em um período de quatro anos.

De acordo com a agência, a retirada da vacina proporcionará economicidade ao produtor rural e a possibilidades de acesso aos melhores mercados.

Fonte: G1 Pará

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