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Pará registra mais de 3 mil casos de dengue no 1º semestre; Parauapebas lidera

Os três municípios com mais casos de dengue no 1º semestre de 2023 foram Parauapebas (304), Belém (266) e Altamira (241)

Oswaldo Forte/Agência Belém/Arquivo
Oswaldo Forte/Agência Belém/Arquivo
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No Pará, 3.096 casos de dengue foram registrados no primeiro semetre de 2023, entre 1º de janeiro e 30 de junho. No mesmo período do ano passado, foram 3.923 casos – configurando uma redução de 21,08%. No primeiro semestre, os cinco municípios com maior incidência de casos confirmados foram: Parauapebas (304), Belém (266), Altamira (241), Afuá (209) e Vitória do Xingu (187). O balanço foi divulgado na última terça-feira (11), pela Coordenação de Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).

Mesmo com os casos de dengue em queda no Pará, a recomendação é não se acomodar com as medidas de prevenção. Segundo a Secretaria, com o pico do “verão amazônico”, é preciso que a população colabore, em caso de se deixar as residências vazias em razão das férias escolares. Visto que as chuvas permanecem esparsas, mas podem dar vazão para acúmulos indevidos de água.

A orientação serve também para quem reforma nessa época, pois determinados materiais que podem ficar em quintais, como tampas, latas de tintas sem uso e entulhos em geral, podem acumular água das chuvas e acumular criadouros do assim mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue.

Registro de casos

A Sespa orientou que as Secretarias Municipais de Saúde informem em um período de 24 horas a ocorrência de casos graves e mortes suspeitas. Para a confirmação de óbitos é necessária a investigação epidemiológica com aplicação do Protocolo de Investigação de Óbito do Ministério da Saúde, que prevê exames específicos em laboratórios credenciados do Estado, como Laboratório Central (Lacen) e Instituto Evandro Chagas (IEC) – que são preconizados pelo Programa Nacional de Controle da Dengue – para o correto encerramento de casos graves e óbitos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).

As equipes de Saúde do Estado fazem monitoramento dos 144 municípios que receberam o incentivo do Ministério da Saúde para vigilância, prevenção e controle da dengue, e distribui às prefeituras inseticidas (larvicidas e adulticidas) para o controle. Também são feitas visitas técnicas aos municípios para assessoramento das ações do programa da dengue com apoio à capacitação sobre a febre chikungunya e de zika vírus.

Quando há necessidade, é feito o controle vetorial, como bloqueio de transmissão viral nas localidades, e articula ações com órgãos municipais de saneamento e limpeza urbana, tendo em vista a melhoria da coleta e destinação adequada de resíduos sólidos. Também fazem parte das ações atividades de educação e mobilização, visando a participação da população no controle da dengue.

Chikungunya 

O chikungunya caracteriza-se principalmente pelas intensas dores nas articulações. Os sintomas duram entre 10 e 15 dias, mas as dores articulares podem permanecer por meses e até anos. Complicações sérias e morte são muito raras. Já a febre por zika vírus leva a sintomas que se limitam a no máximo 7 dias e não deixa sequelas. Não há registro de casos de morte provocados pela doença.

Zika

A Sespa também frisou  que a preocupação com a zika segue os mesmos procedimentos em relação à dengue e à chikungunya. O tratamento é apenas paliativo, de suporte e de correção de sequelas. Logo, é preciso diminuir a incidência do mosquito transmissor.

Fonte: O Liberal

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