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Pará registrou 5.263 casos de sarampo em 2020

Foto: Divulgação
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Segundo o primeiro Boletim Epidemiológico do Sarampo do ano 2021, o Pará fechou o ano de 2020 com 5.263 casos confirmados da doença e continua em primeiro lugar no ranking nacional sendo responsável por 64,6% dos casos confirmados em todo o país. O levantamento foi divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) na última terça-feira, 26.

Somente a imunização com a vacina tríplice viral protege contra a doença e também outras duas: rubéola e caxumba. Segundo o diretor de Epidemiologia, Bruno Pinheiro, a vacina é ofertada a partir de um ano de idade no calendário de vacina da criança e a todas as faixas etárias, de acordo com histórico de vacinação. “O ideal é que o indivíduo tenha tomado, pelo menos, duas doses ao longo da vida”, ressaltou.

Ele alertou, ainda, que a população alvo da campanha, que encerrou em dezembro, era a de 20 a 49 anos faixa etária mais atingida pela doença com um total de 2.451 casos confirmados em 2020.

Contágio

O sarampo é uma doença infecciosa aguda viral transmitida pela tosse, fala, espirro ou respiração de pessoas doentes. O paciente deve procurar atendimento médico logo que apresentar os primeiros sinais e sintomas da doença, que são febre, tosse, coriza, conjuntivite e manchas vermelhas na pele. Todas as pessoas não vacinadas e que nunca adoeceram de sarampo são suscetíveis ao adoecimento, só a vacina garante a proteção. “Há muito tempo o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza a vacina tríplice viral, que é eficaz contra sarampo, rubéola e caxumba, que também são doenças graves. Basta as pessoas procurarem uma unidade de saúde, enfatizou Bruno Pinheiro.

Notificação

A procura por atendimento imediato é fundamental para que ocorra a notificação do caso e a equipe de saúde possa agir para interromper a circulação do vírus entre as pessoas que tiveram contato com o doente.

Os casos suspeitos de sarampo têm que ser notificados até 24 horas após o atendimento, para que seja iniciada a investigação pela Vigilância Municipal, que inclui a busca dos contatos não vacinados até 48h e o bloqueio vacinal até 72 horas após a notificação.

Fonte: Agência Pará

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