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Pará tem 13 melhores cidades para se fazer negócios; Altamira aparece na lista.

Foto: Divulgação
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O Pará tem, pela primeira vez nos últimos 10 anos, 13 municípios incluídos no ranking das 100 “Melhores Cidades do Brasil Para Se Fazer Negócios”, segundo estudo da consultoria Urban Systems, cujo trabalho foi publicado pela Revista Exame. O estudo analisou 28 indicadores das cidades brasileiras, incluindo informações sobre população, economia, infraestrutura e qualidade de vida, e colocou Barcarena em destaque, ao ser classificada em quatro índices, incluindo o 8º lugar nacional na avaliação de melhor cidade para o setor industrial. Além disso, Barcarena foi listada no ranking das 100 melhores para o comércio, para a agropecuária e para o mercado imobiliário.

O ranking indica quais cidades têm maior potencial para atrair novas empresas e, assim, gerar oportunidades de empregos e renda para sua população e “reforçar” a arrecadação municipal. Nesta edição, foram feitas análises considerando os seguintes setores: agropecuária, indústria, comércio, serviços e educação, em cidades com mais de 100 mil habitantes, totalizando 326 municípios e 121,9 milhões de habitantes.

Devido à pandemia do novo coronavírus, a Urban Systems, que realiza o estudo anualmente desde 2011, alterou seu conceito e indicadores com o objetivo de obter um olhar mais segmentado das melhores cidades para se fazer negócios, considerando resultados para os setores industrial, comercial, serviço, de educação, mercado imobiliário e agropecuária.

Entre as 13 cidades paraenses ranqueadas, quatro se destacam por estarem entre as 100 melhores para fazer negócios em três setores avaliados. Ananindeua se sobressai como a 29º melhor cidade para investimentos na área da educação, além de ser listada para o setor de serviços e para o mercado imobiliário.

Parauapebas foi a 18º colocada no ranking de um total de 100 cidades brasileiras para quem quer investir na agropecuária e 27ª para o comércio. Foi listada também para o mercado imobiliário. Marabá foi a 22ª classificada entre as 100 melhores para investimento no setor agropecuário. Para o mercado imobiliário é a 30ª mais bem classificada e ganhou destaque para quem quer fazer negócios na área da educação. Finalmente Abaetetuba é avaliada entre 100 municípios como apta a receber investidores nos setores de agropecuária, educação e comércio.

Belém se destacou como 13º município no ranking nacional para quem quer investir na área de serviços. Foi bem classificada também para os que investem no comércio, destacando em 28ª posição. Cametá também ganhou destaque em serviços, ficando entre as 50 melhores, na 35ª colocação, município que foi ainda citado para os investidores do setor imobiliário.

Itaituba está entre as 50 melhores para fazer negócios no setor educacional e é a 53ª indicada para a agropecuária. Santarém é a 49ª destacada para fazer negócios imobiliários e é ranqueada ainda para a agropecuária. Completando a lista das 13 melhores do país, estão: Marituba para o comércio e para o mercado imobiliário, setor no qual se destaca ainda a cidade de Altamira; Paragominas para o setor educacional; e Tucuruí, para investimentos em educação.

A Urban Systems analisa as melhores cidades para fazer negócios no Brasil, através da metodologia de análise estatística chamada de Índice de Qualidade Mercadológica (IQM). O estudo tem como base o levantamento de dados e indicadores das cidades analisadas e compreende a ponderação de cada informação em relação aos municípios analisados na pesquisa. O objetivo é servir como parâmetro para a qualificação de um determinado mercado, sintetizando variedade de informações populacionais, comerciais, urbanísticas, econômicas e infra estruturais.

Diário do Pará

Setores foram impactados pela Covid-19

O diretor de Comércio e Marketing da Urban Systems, Willian Rigon, destaca que, algumas cidades, mesmo tendo sido fortemente impactadas pelo isolamento social, resultando no fechamento de empresas e empregos no início da pandemia no país, “já registram saldos positivos de empregos no período analisado [2020]”. O fechamento da coleta de dados se deu no final de outubro de 2020, com análise de relatório e entrevistas realizadas em novembro e divulgação neste ano.

“Em comum, todos os setores foram impactados pelos reflexos do coronavírus (Covid-19) na saúde da população e na economia”. De acordo com o diretor, para trazer esses reflexos no cômputo das avaliações das cidades, foi desenvolvido um eixo extra de análise, que compõe todos os setores econômicos avaliados. “Nele trazemos indicadores quanto ao impacto da pandemia na saúde da população, que é reflexo das medidas tomadas para conter a disseminação do vírus e do engajamento da população a essas ações, e na economia, com a análise do saldo de empregos formais de cada cidade – total e por setor – demonstrando em que momento cada cidade está em relação ao seu declínio, estabilidade ou retomada econômica, além de outros indicadores que categorizam o perfil dos municípios no cenário atual”.

Cenário

A edição completa do estudo, está disponível no link, e traz um eixo comum a todos os setores, denominado de “Macro Cenário”, que mostra indicadores relativos ao macro cenário do município (gestão fiscal, empregabilidade) e também relativos ao impacto da Covid-19 na saúde (infectados, mortalidade e letalidade da doença) e na economia (saldo de empregos em 2020) de cada cidade.

Fonte: DOL

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