A Associação dos Peritos Oficiais do Pará (ASPOP) cumpriu o que havia anunciado na semana passada e iniciou, nesta sexta-feira (5.dez.2025), uma paralisação de 12 horas em todo o Estado. A mobilização ocorre após o Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações (PCCR) da categoria não ter sido incluído na pauta da última sessão da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), realizada na terça-feira (2/12).
Durante assembleia geral, a ASPOP havia informado que, caso o PCCR não fosse apreciado pelos deputados ainda este ano, os peritos deflagrariam movimentos mais rígidos. “Estamos com indicativo de greve caso a nossa reivindicação — o PCCR — não seja colocado em pauta na Alepa. Se não colocarem, vamos entrar em um processo de luta mais radicalizado, com paralisação de 12 horas”, afirmou o presidente da entidade, Henrique Nazareno Santos Lima, em postagem nas redes sociais.
Como o tema não avançou na Alepa, os profissionais decidiram cruzar os braços. Em Altamira, a sede do Instituto Médico Legal (IML) amanheceu com uma faixa na entrada com a mensagem “Paralisação Geral”, enquanto servidores se concentraram em frente ao prédio.
A Polícia Científica do Pará é voltada à assistência aos usuários do Sistema de Segurança Pública, ao Ministério Público, ao Poder Judiciário e à sociedade em geral. Realiza a Perícia Oficial no Estado do Pará por meio do Instituto de Criminalística e do Instituto de Medicina e Odontologia Legal.
A Polícia Científica, da qual o IML de Altamira faz parte, conta atualmente, na sede de Altamira, com 23 profissionais — sendo 7 peritos criminais, 10 peritos médicos e 6 auxiliares técnicos. A unidade é responsável pelo atendimento de nove municípios das regiões da Transamazônica e do Xingu, pertencentes à 11ª Região Integrada de Segurança Pública (RISP).
Por Wilson Soares – A Voz do Xingu
