Uma pesquisa divulgada pelo Dieese/PA nesta terça-feira (22) revela queda de preços do pescado comercializado nos mercados de Belém ao longo de 2018. O balanço, realizado em parceria com a Secretaria Municipal de Economia, envolve a coleta de preços de 38 tipos de pescados mais consumidos, além do camarão regional e do caranguejo.
Apesar de algumas oscilações de alta e recuo de preços ao longo do ano, o balanço geral é positivo para o bolso do consumidor. Mas, segundo o Dieese/PA, a tendência é da elevação de preços da maioria do pescado, não só em Belém, mas em todo o Pará, pelo menos até a Semana Santa.
No último mês de dezembro, a maioria do pescado pesquisado apresentou alta de preço, com destaque para o Cação, com reajuste de 15,23%, seguido do Tamuata, com alta de 14,46%; Tambaqui, com alta de 12,19%; Pratiqueira, com aumento de 9,86% e Filhote, com reajuste de 9,73%. Também no mês passado, tiveram espécies que apresentaram quedas de preços, como a Sarda, com recuo de 26,91%; seguido do Aracu, com queda de 13,37%; da Gurijuba, com queda de 12,60%; Pescada Gó, com recuo de 11,98%; Dourada, com queda de 8,89%; e Pescada Branca, com recuo de 5,99% em relação a novembro.
Já na trajetória de janeiro a dezembro de 2018, as pesquisas revelam queda de preços. No ano passado, as quedas de preços foram verificadas nos seguintes tipos de pescados: Pirapema, com recuo de 33,33%; seguida da Sarda, também com 33,33%; Aracu, com queda de 32,30%; Xareu, com queda de 17,03%; Pratiqueira, com queda de 11,42%; Tainha, 9,67% mais barata; Tucunaré, com queda de 9,29%; Gurijuba, com queda de 8,95%; Pescada Gó, com recuo de 7,32% e Pescada Branca, com queda de 5,03%, entre outros.
Também no ano de 2018, algumas espécies de pescado tiveram altas de preços, as mais significativas foram: Acari, com reajuste de 26,14%; seguido do Tamuata, com alta de 23,66%; Corvina, com alta de 7,39%; Tambaqui, com alta de 7,25%; Uritinga, com alta de 7,18%; Filhote, com alta de 4,76%; Mapará, com alta de 2,65% e da Piramutaba, com alta de 2,09%.
