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Pesquisa faz levantamento sobre peste suína clássica em municípios do oeste do Pará

Estudos estão sendo feitos desde agosto e devem durar dois meses, com cadastro e atualização de propriedades.

Foto: Agência Pará/Divulgação
Foto: Agência Pará/Divulgação
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Uma pesquisa soroepidemiológica nacional está sendo realizada nas regiões oeste, sul e sudeste do Pará para verificar se há circulação do vírus da Peste Suína Clássica (PSC). O Brasil é um dos principais produtores e exportadores de carne suína o mundo.

O estudos iniciaram em agosto e devem seguir até setembro para cadastramento e atualização de cadastros de produtores de suínos, pelo serviço oficial do Pará.

A pesquisa está sendo realizada em 58 municípios, que são classificados como a Região III do Plano Estratégico Brasil Livre de PSC. Os estados do Amazonas e Roraima também realizarão o projeto.

As atividades previstas nessa capacitação estão inseridas nas estratégias do Programa Nacional de Sanidade dos Suídeos (PNSS), que propõe o fortalecimento do serviço veterinário oficial e a institucionalização do Plano Estratégico Brasil Livre de PSC.

O objetivo do Plano Estratégico é erradicar a PSC na Zona não livre do Brasil, reduzindo as perdas diretas e indiretas causadas pela doença, e gerando benefícios pelo status sanitário de país livre da doença. Como base dessa estratégia, o Plano visa promover o fortalecimento do Sistema Veterinário Oficial (SVO) e do sistema de vigilância para as doenças dos suínos, incluindo a implantação de um programa de vacinação sistemática contra a PSC de forma regionalizada.

O estudo está sendo realizado por meio de amostragem em municípios do Pará. A veracidade dessas informações contribuirá para a base nacional de dados sobre a doença no Brasil. A proposta é decretar o Pará área livre da doença, e o Plano subsidiará o alcance dessa meta.

Capacitação

Os médicos veterinários da Agência de Defesa Agropecuária do Pará participaram de treinamento sobre o Inquérito Soroepidemiológico para a PSC.

O treinamento foi ministrado pelos médicos veterinários e auditores federais agropecuários do Mapa, Guilherme Takeda e Newton Galvão, em duas etapas. O módulo prático ocorreu nos dias 09 e 10 de agosto, e o módulo teórico, realizado por via remota, foi nos dias 27 e 28 de julho de 2021.

A capacitação priorizou o desenvolvimento do raciocínio epidemiológico por meio do domínio das ferramentas básicas do trabalho da vigilância, com destaque para sistema de vigilância de síndromes hemorrágicas dos suínos, aspectos clínicos e epidemiológicos do agente etiológico da Peste Suína Clássica, atendimento à notificação de síndromes hemorrágicas, eutanásia, necropsia, colheita e envio de amostras para o laboratório.

Fonte: G1 Santarém

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