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Pesquisa mostra UFPA é a federal que tem mais alunos no país

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A Universidade Federal do Pará (UFPA) é a Instituição Federal de Ensino Superior (IFES) com o maior volume de estudantes entre as 63 instituições existentes no país segundo a V Pesquisa Nacional de Perfil Socioeconômico e Cultural dos Graduandos das IFES, divulgada mês passado pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e pelo Fórum Nacional de Pró-Reitores de Assistência Estudantil
(Fonaprace).

De acordo com a pesquisa, realizada ano passado, a UFPA lidera o quantitativo de estudantes de graduação presencial ativos, com 51.191 alunos (4,3%), ficando à frente da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com 50.571 alunos (4,2%); e a Universidade Federal Fluminense (UFF), com 47.155 alunos (3,9%). As 3 IFES lideram esse ranking.

A pesquisa apontou volume de 1.200.300 alunos distribuídos em 65 IFES e por 395 campi em todo o país, que ingressaram no período entre 2000-2018. Estes alunos têm matrícula ativa em 355 cursos, distribuídos nos turnos diurno, noturno e integral, para obtenção dos graus de Bacharelado, Licenciatura, Bacharelado e Licenciatura e Tecnológico.

Depois da UFPA, aparecem no ranking do Pará as Universidades Federais do Oeste do Pará (Ufopa), com 5.303 alunos (0,4%); a Rural da Amazônia (Ufra), com 7.158 alunos (0,6%); e a Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), com 5.190 alunos (0,4%).

Especialmente o Pará, junto com a Bahia, fica na quarta colocação entre os Estados com maior número de IFES, atrás de Minas Gerais (12), Rio Grande do Sul (7), Rio de Janeiro (4 universidades federais +Cefet-RJ).

O levantamento mostra que a maioria dos alunos de graduação das universidades federais brasileiras vem de família com renda per capita de até um salário mínimo e meio, é parda ou preta, cursou o ensino médio em escola pública e tem pais que não fizeram faculdade. Os cotistas, de qualquer modalidade, representam pouco menos da metade do total.

A pesquisa mostra que 26,61% dos alunos têm renda de até meio salário mínimo, 26,93% de até um salário mínimo, e 16,61% de até um salário e meio, totalizando 70,2%. Em 2014, quando foi feita a última pesquisa, eles eram 66,2%. Por Estado, o Pará é onde há mais estudantes com esse perfil: 88%. Na outra ponta, está o Distrito Federal: 47,1%.

Outro dado da pesquisa mostra que 60,4% dos alunos fizeram o ensino médio exclusivamente em escola pública, frente a 60,2% em 2014. Em 2003, eram 37,5%. Se incluídos também aqueles que passaram mais tempo na rede de educação pública do que na privada, o índice sobe para 64,7% em 2018.

A PESQUISA

– A pesquisa mostrou como é constituída a comunidade de graduandos das universidades federais brasileiras.

– Durante quatro meses, uma equipe de pesquisadores da Universidade Federal de Uberlândia, com a participação de especialistas de outras universidades, coletou informações dos estudantes de graduação das 63 universidades federais e dois Centros Federais de Educação Tecnológicas do Rio de Janeiro e Minas Gerais, totalizando 65 IFE´s.

– O processo envolveu, além de mais de 420 mil estudantes diretamente, toda a comunidade acadêmica, em um levantamento de dados que vão desde o perfil básico, como gênero, raça e idade, até os caminhos percorridos pelos graduandos a partir da educação básica.

– Após o término dessa fase, os questionários foram analisados pelos pesquisadores durante cerca de seis meses. O levantamento é realizado desde 1996.

– Os pardos e pretos somados são, de acordo com a pesquisa, mais da metade dos alunos, representando 51,2% do total. Ainda assim, isso está abaixo da média da população brasileira, em que esse índice é de 60,6%.

– Ao todo, 43,3% dos estudantes são brancos, 39,2% são pardos, 12% são pretos, 2,1% são amarelos, 0,9% são indígenas, e não há informações de 2,5%.

– Segundo a avaliação da pesquisa “proporcionalmente ao tamanho da população brasileira, os brancos, amarelos e pretos estão sobre-representados. Já os pardos e indígenas são sub-representados”. Em relação a 2014 (quando ocorreu a última pesquisa) aumentou a proporção de pardos, pretos e indígenas, e diminuiu a de brancos e amarelos.

DOL

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