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PF investiga homem suspeito de desviar R$ 4 milhões de associação indígena no Pará

Diretor da entidade foi alvo de operação em Marabá que cumpriu mandados de busca e apreensão nesta sexta-feira, 10.

PF cumpre mandados em Marabá, no Pará. — Foto: Reprodução / PF-PA
PF cumpre mandados em Marabá, no Pará. — Foto: Reprodução / PF-PA
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A operação “É Pra Valer” da Polícia Federal investiga desvios de R$ 4 milhões de recursos recebidos pela Associação Indígena Baiprã de Defesa do Povo Xikrin Odja, no Pará. Dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos nesta sexta-feira (10 de maio) em Marabá, no sudeste do estado.

Segundo a PF, os mandados foram na casa de um investigado, que não teve nome divulgado, e na associação da qual ele faz parte como diretor. Foram apreendidos documentos contábeis da instituição, um celular e um HD externo, que serão analisados pela Polícia Federal.

“Aproveitando a condição de diretor da entidade, o investigado teria transferido para sua própria conta os recursos nos últimos anos. O valor recebido pela Associação é de indenização paga pela Vale ao povo Xikrin Odja, referente a impactos ambientais causados por extração no rio Catete. A aldeia fica no município de Água Azul do Norte, a pouco mais de 300 quilômetros de Marabá, localização da sede da associação”, informou a PF.

A decisão judicial, dentre outras medidas cautelares, decretou o afastamento do investigado do cargo junto à associação. O alvo responderá pelo crime de apropriação indébita qualificada.

A operação foi denominada É Pra Valer tendo em vista o investigado já ter sido denunciado e processado por fatos semelhantes em 2015, porém absolvido por falta de provas.

As informações são do G1 Pará

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