PMs sofrem série de ataques no PA; especialista aponta ‘retaliação’ após operações contra crime organizado

Casos ocorreram no bairro do Curuçambá, em Ananindeua, e nas cidades de Curuçá e Benevides, Os episódios levantaram preocupações sobre a segurança pública.

Ataques contra PMs foram registrados em diferentes cidades do Pará. — Foto: Reprodução / TV Liberal
Ataques contra PMs foram registrados em diferentes cidades do Pará. — Foto: Reprodução / TV Liberal
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Polícias militares do Pará se tornaram alvo de uma série de ataques a viaturas na Grande Belém e no interior do estado. Os casos ocorreram no bairro do Curuçambá, em Ananindeua, e nas cidades de Curuçá e Benevides. Os episódios levantaram preocupações sobre a segurança pública.

Na madrugada desta terça-feira (28/10), cerca de dez homens armados e encapuzados alvejariam uma viatura da PM com mais de 40 tiros na avenida Beira Rio, no Curuçambá. Câmeras de monitoramento registraram a ação e o momento que os criminosos fugiram. Nenhum policial ficou ferido.

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Outras duas viaturas foram atacadas no interior do Pará. Em um dos casos, na zona rural de Curuçá, houve confronto e dois suspeitos foram mortos ao serem baleados. Em Murinim, na cidade de Benevides, uma emboscada em frente a uma creche deixou outra viatura com marcas de tiros, mas sem ferir os agentes ou qualquer outra pessoa.

Para Roberto Magno, especialista em segurança pública, os ataques podem ser uma retaliação do crime organizado.

“As organizações criminosas costumam tomar medidas de enfrentamento direto, como ataques a agentes e a órgãos públicos, ou outras medidas, como pichações em diversos pontos da cidade, no sentido de tentar gerar um clima de medo social”, afirmou.

Ele apontou que operações policiais que envolveram apreensões de drogas e prisões de integrantes de facções podem ter motivado as ações.

“O estado tem que ter uma medida que é acalmar, planejar e responder conforme a legalidade das ações. […] Isso já está sendo feito por meio de alertas e mudanças das programações das operações. […] Num segundo momento é realizar as devidas investigações para apuração desses fatos, identificação dos criminosos e devida aplicação de operações prudentes e que busquem a correta punição desses indivíduos, conforme a legalidade”, completou Roberto.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) informou que as forças de segurança estão em vigilância e reforçando a segurança em áreas estratégicas, especialmente após ações de combate à criminalidade que resultaram em prisões de alvos do Pará no Rio de Janeiro.

Já a Polícia Civil (PC), por meio da Delegacia de Homicídios de Agentes Públicos, investiga os casos.

Com informações do G1 Pará

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