A 3ª fase da Operação “Law Enforcement”, deflagrada pela Polícia Civil do Pará, desarticulou uma associação criminosa responsável por práticas de estelionato e propagação de perfis falsos em aplicativos de mensagem. A ação foi iniciada no último dia 11 e encerrada nesta quinta-feira, 18, nos estados do Rio de Janeiro e de Goiás, e no Distrito Federal.
Os suspeitos presos foram indiciados pelos crimes de falsa identidade, associação criminosa e estelionato, e já estão à disposição da Justiça. Segundo as investigações, os envolvidos utilizavam imagens de autoridades públicas do Pará para aplicar golpes nas redes sociais. Eles chegaram a utilizar a imagem do procurador-geral de Justiça e do delegado-geral da Polícia Civil.
Nesta quinta-feira um homem foi preso no bairro Coelho Neto, em frente à comunidade da Pedreira, na cidade do Rio de Janeiro. No dia 11 de abril, a equipe cumpriu um mandado de prisão em Brasília–DF contra uma mulher de 29 anos. Em Goiás, no dia 17, na cidade de Nerópolis, foi cumprido outro mandado de prisão contra uma mulher de 20 anos.
Desarticulação – “A operação, que foi realizada por meio de integração com as Polícias Estaduais, visa à repressão de crimes praticados no ambiente cibernético, além de demonstrar o empenho da Polícia Civil no compromisso em reduzir a incidência de tais delitos. Dessa forma, grupos criminosos que atuam nessa prática são desarticulados”, ressaltou Walter Resende, delegado-geral da Polícia Civil do Pará.
Os investigados foram presos por agentes da Divisão de Combate a Crimes Contra Direitos Individuais Praticados Por Meios Cibernéticos (DCCCDI/DECCC), com o apoio do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE) do Rio de Janeiro, Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC) de Goiânia–GO e da Polícia Civil do Distrito Federal.
“As operações realizadas por meio da integração com as Polícias Judiciárias Estaduais para o enfrentamento aos crimes praticados no ambiente cibernético resultam na coibição e diminuição da incidência das ações delituosas praticadas nesses meios. Assim, ao desarticular essas associações criminosas, estamos protegendo e prevenindo que milhares de pessoas sejam vítimas desses golpes virtuais”, destacou a delegada Ticiane Maia, da DERCC.
Texto: Talita Azevedo, sob supervisão de Laís Menezes – Ascom/PC
Fonte: Agência Pará