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Polícia Federal deflagra operação contra garimpo ilegal na terra indígena Xipaya, no Pará

Celulares foram apreendidos e devem ser periciados. Investigação identificou empresas e pessoas usando do balsas, dragas e uso ilegal de mercúrio para garimpo na área no sudoeste do Pará.

Balsa de garimpeiros apreendida após ser avistada na terra indígena Xipaya no Pará — Foto: Ministério da Justiça/Divulgação
Balsa de garimpeiros apreendida após ser avistada na terra indígena Xipaya no Pará — Foto: Ministério da Justiça/Divulgação
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A Polícia Federal cumpriu dois mandados de busca e apreensão na Operação Escudo Xipaya, deflagrada nesta sexta-feira (8) para combater garimpo ilegal na terra indígena (TI) Xipaya, no sudoeste do Pará. Em abril, lideranças indígenas denunciaram a presença de garimpeiros na área.

Celulares de investigados foram apreendidos em Novo Progresso na operação policial e devem passar por perícia. Ninguém foi preso.

A investigação começou após a denúncia em abril. Na época, um grupo de garimpeiros foi preso e liberado após prestar depoimento. O Ministério Público Federal (MPF) cobrou ações da PF e também da Funai e do ICMbio.

A balsa garimpeira usada por eles para invadir a Terra Indígena Xipaya foi ancorada em porto de órgãos ambientais em Altamira.

“Ao longo das investigações foram identificadas diversas pessoas físicas e jurídicas em plena atividade exploratória, utilizando balsas e dragas entre outros apetrechos, incluindo a utilização ilegal de mercúrio, elemento poluente que causa sérios danos ao bioma”, disse à PF em nota.

Questionada, a PF não detalhou se todos os materiais flagrados sendo usados no garimpo ilegal foram apreendidos e quantos e quem são os investigados, nem a última vez que garimpeiros ilegais foram vistos na TI.

A invasão foi no dia 14 de abril, próximo à aldeia Kaarimá, a 300 km da área central de Altamira. O caso teve repercussão nacional. O Ibama sobrevoou a área de helicóptero e fez buscas por rios até encontrar a balsa dos garimpeiros.

Segundo a PF, a presença dos garimpeiros gerou “clima de tensão na região e de conflito iminente”.

Fonte: G1 Pará

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