Segundo a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), foram identificados dois suspeitos de envolvimentos nos dois duplos homicídios e nas três tentativas de homicídios que aconteceram em Jacundá, sudeste paraense, no último dia 7 de julho. Os suspeitos, segundo a investigação, seriam os mandantes dos ataques.
Um dos suspeitos estava com o mandado de prisão preventiva decretado pelo Tribunal de Justiça do Pará foi encontrado nesta quinta-feira (11), em Parauapebas, sudeste paraense. Mikael Alves dos Santos teria trocado tiros com a polícia, acabou ferido e não resistiu.
O outro envolvido foi preso na última quarta-feira (10), conforme anunciou o secretário de Estado de Segurança Pública, Ualame Machado. Todos estão envolvidos com o tráfico de drogas na região, informou a Segup.
Agora estamos em busca dos executores e também de outas pessoas que estão envolvidas nesses crimes, disse Ualame Machado.
O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), usou as redes sociais para falar sobre a investigação.
Desde a última segunda-feira (8), uma força-tarefa foi montada pela Segup para investigar os ataques a tiros em Jacundá. A ação reúne a Polícia Militar, Polícia Civil e Polícia Científica do Pará.
No total, quatro pessoas morreram em decorrência da disputa por poder dentro da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), que atua na região.
Segundo a Segup, o conflito interno começou após a prisão do antigo chefe do PCC, no início do ano.
Das sete vítimas atingidas pelos tiros, duas eram declaradamente membros de facção criminosa e outras duas eram usuárias de drogas. As que faleceram são:
- Patrick Lohrann, 21 anos
- Gabriele Milhomem, 21 anos
- Marcelo de Castro, 25 anos
- Jocivan Sales, 44 anos
As três que ficaram feridas, entre elas uma criança de cinco anos, estavam no local dos crimes e acabaram atingidas.
A mãe de Marcelo estava dentro de casa quando ele foi morto. A mulher ouviu os disparos que atingiram o filho.
Um dia depois dos crimes, a população estava com medo do crescimento da violência em Jacundá. Relembre:
Fonte: G1