As forças de segurança de Porto de Moz, na região do Baixo Amazonas, seguem em diligências para localizar os envolvidos na tentativa de homicídio contra um cabo da Polícia Militar, ocorrida na tarde da última sexta-feira (12.dez.2025), na Rua Fátima Pinto, área central do município.

Local da tentativa de homicídio
De acordo com informações da polícia, dois homens chegaram ao local em uma motocicleta. O passageiro desceu do veículo e efetuou vários disparos de arma de fogo contra o militar, que estava à paisana. Um dos tiros atingiu de raspão o ombro esquerdo do policial, que reagiu à ação criminosa. No momento do ataque, havia várias pessoas próximas, incluindo o filho do militar, que é menor de idade.
Após os disparos, o atirador, que usava camisa vermelha e boné, fugiu a pé pela via até ser resgatado pelo condutor da motocicleta, que aguardava mais adiante. A partir da análise de imagens de câmeras de segurança da região, os policiais chegaram a um adolescente, que foi apreendido e apontado como o piloto da motocicleta utilizada no crime. Segundo a polícia, ele teria confessado participação na ação e indicado os supostos mandantes.
Com o avanço das investigações, foi iniciada uma perseguição aos suspeitos. Durante a madrugada de sábado (13), um homem identificado como José Cláudio Ramos Marques, citado como um dos mandantes, teria resistido à abordagem policial, apontado um revólver contra a guarnição e acabou sendo baleado. Ele foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital.

José Cláudio Ramos Marques – morreu durante intervenção policial.
Na ação, a polícia apreendeu um revólver calibre .38 com munições, dois aparelhos celulares, a motocicleta usada no crime e roupas que teriam sido abandonadas em uma área de mata. Ainda conforme a Polícia Militar, o autor dos disparos contra o cabo foi identificado como Matheus Silva Pantoja, considerado de alta periculosidade e com vários mandados de prisão em aberto. Ele segue foragido.

Matheus Silva Pantoja – segue foragido
Uma quarta pessoa chegou a ser detida no sábado, mas foi liberada após prestar depoimento, por não haver, até o momento, provas que comprovem sua participação no crime. As buscas pelos demais suspeitos continuam, com apoio de agentes da Agência de Inteligência da Polícia Militar (4ª CIME).
Por Wilson Soares – A Voz do Xingu

















