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Polícia investiga possível incêndio criminoso em escola de Anapu, no Pará

Em 2023, a escola já tinha sido incendiada após um ataque de homens armados.

Escola Municipal de Ensino Fundamental Paulo Anacleto no primeiro incêndio, em agosto do ano passado — Foto: Reprodução
Escola Municipal de Ensino Fundamental Paulo Anacleto no primeiro incêndio, em agosto do ano passado — Foto: Reprodução
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A Polícia Civil está investigando um incêndio de uma escola dentro de uma área em processo de assentamento na zona rural de Anapu, no sudoeste do Pará. Em agosto de 2023 a escola já tinha sido incendiada após um ataque de homens armados.

A reportagem pediu um posicionamento sobre o caso para o Ministério Público Federal e Prefeitura de Anapu e aguarda retorno.

O incêndio ocorreu no dia 10 de janeiro por volta das 23h, no local chamado de assentamento Irmã Dorothy Stang. A escola, que é de responsabilidade do município, era feita toda de madeira.

A Escola Municipal Paulo Anacleto fica dentro do lote 96, uma área pública, onde vivem 73 famílias. O lote está situado em uma área de disputa entre agricultores e grileiros.

Segundo moradores, um drone sobrevoou a região há alguns dias.

A Polícia Civil informou que uma equipe integrada composta pela Delegacia de Conflitos Agrários (DECA), Seccional Urbana de Altamira e Polícia Científica foi até o local para realização das investigações necessárias e que perícias foram realizadas no local, bem como testemunhas foram ouvidas. Um inquérito policial foi instaurado para apurar o caso.

Lote 96

A terra em disputa é uma área pública federal. O possível dono teve o título de propriedade cancelado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), a pedido do MPF, em ação civil pública.

A área está em processo para se tornar um assentamento de reforma agrária. No local, já foi feita vistoria no imóvel, com confecção de um laudo agronômico de fiscalização.

Segundo o MPF, uma das lideranças das famílias moradoras está no programa de proteção a defensores de diretos humanos, por causa de ameaças à sua vida.

As informações são do G1 Pará

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