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Polícia investiga vídeo que circula nas redes sociais envolvendo político de Vitória do Xingu

Foto: Vitor Danilo - TV Vitória
Foto: Vitor Danilo - TV Vitória
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Um vídeo que começou a circular nas redes sociais na última terça-feira (10 de setembro), envolvendo a imagem do prefeito de Vitória do Xingu e candidato a reeleição, Márcio Viana, virou caso de polícia. Uma produção com cenas pornográficas teria sido feita com o uso de inteligência artificial para dar uma falsa aparência de veracidade.

“Esse tipo de crime tem sido cada vez mais frequente, de acordo com os relatos registrados na delegacia. Quem se sentir prejudicado, não divulgue as informações, pois estará cometendo um crime. Nós orientamos que procure a Delegacia de Polícia Civil e apresente os fatos para que possamos apurar o caso”, afirmou o delegado de Vitória do Xingu, Rafael Andrade.

Durante a tarde do mesmo dia, a defesa do candidato procurou à Delegacia de Vitória do Xingu e registrou um Boletim de Ocorrência. Agora a polícia deverá investigar o caso para identificar os responsáveis pela montagem.

“Ontem pela manhã, tomamos conhecimento da divulgação desse fake news em grupos de WhatsApp aqui em Vitória do Xingu e região. De imediato, registramos um boletim de ocorrência, e o delegado está tomando todas as medidas cabíveis para identificar os autores dessas divulgações”, disse o advogado de defesa, Arnaldo Gomes.

Para evitar crimes virtuais como esse que envolvem o nome e imagens de candidatos, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) alerta que compartilhar informações falsas é crime. Quem dissemina os vídeos com conteúdo falso também poderá responder na justiça.

“Existem diversas punições para quem comete crimes como esse, inclusive a pena pode chegar a até 8 anos de reclusão”, disse o delegado.

Com avanço da tecnologia e o uso da inteligência artificial notícias falsas ganham uma maior proporção nas redes sociais. O aplicativo transforma imagem e áudio de qualquer pessoa como se fosse real.  A montagem feita para fins criminosos acaba sendo compartilhada por quem não sabe de se tratar de uma produção manipulada para denegrir a imagem da vítima. A orientação é antes de compartilhar uma notícia duvidosa checar com fontes oficiais para confirmar a veracidade do fato.

“A gente orienta que as pessoas não espalhem ou divulguem nada, se não tiverem a certeza de que o conteúdo é verdadeiro. Porque, do contrário, estarão cometendo um crime”, concluiu a autoridade policial.

Por Wilson Soares – A Voz do Xingu

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