A Polícia Militar apreendeu mais de duas toneladas de cocaína, em Barcarena. A droga estava dentro de uma casa, no ramal chamado de “Massarapó”, zona rural do município. O flagrante foi dado por policiais militares do 14º Batalhão, após denúncias de que homens armados circulavam pelo local, o que chamou a atenção da comunidade.
A notícia foi divulgada pelo governador Helder Barbalho no meio da tarde desta terça-feira, em sua conta no twitter.
Segundo a corporação militar, na chegada das viaturas policiais, dois homens iniciaram uma troca de tiros com os agentes de segurança, e conseguiram escapar do cerco por uma área de mata. Nenhum policial ficou ferido.
A PM fez buscas na mata, mas até agora os criminosos não foram pegos. Na casa denunciada, a polícia encontrou duas paredes falsas, escondendo mais dois mil quilos de cocaína pura.
De acordo com o 14º BPM, foram encontrados ainda o maquinário típico para a prensa e o preparo da droga para venda, também, sacos plásticos, fitas e outros objetos usados nesse tipo de comércio ilegal.
A PM ainda informou que achou na residência grande quantidade de pó de café e de perfume para cães, provavelmente, usados para despistar o cheiro da droga e dificultar o trabalho do cão policial farejador.
A comandante do 14º BPM, major Simone Chagas, acredita que o imóvel era usado como um ponto de distribuição de entorpecentes. Ela observou que o local com pouca vigilância facilitava o desenvolvimento da atividade criminosa, e de expressiva quantidade de droga.
A militar também comentou que tudo indica que a casa só passou a abrigar o crime de tráfico recente, mas por sua localização poderia funcionar como um ponto estratégico do comércio de drogas para várias outras localidades, inclusive para a cidade de Barcarena.
As duas toneladas de cocaína foram levadas à Delegacia de Polícia Civil de Barcarena e de lá seguirá para perícia em Belém. O transporte é de responsabilidade da Delegacia de Repressão ao Entorpecente (DRE) com escolta do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e do Batalhão Rotam.
Fonte: O Liberal