A Câmara Municipal de Altamira realizou nesta terça-feira, 27, a 4ª Reunião Ordinária do 2º Período Legislativo. Foram discutidas e aprovadas várias indicações dos parlamentares que solicitaram que sejam executados os mais diversos serviços na cidade.
O vereador Agnaldo Rosas (PSB) usou a tribuna para repudiar a forma que os veículos, apreendidos durante as blitz que acontecem em Altamira, estão sendo guardados no pátio do Detran. Segundo ele, a empresa ganhadora do certame para guinchar os veículos apreendidos não oferece nenhum tipo de proteção aos carros e motos, mesmo com o proprietário pagando diárias.
Já o vereador Francisco Marcos (PDT) aproveitou a sua fala para comentar sobre o Hospital Regional da Transamazônica. Segundo o parlamentar, o Governo do Estado já sinalizou que deve começar as obras de ampliação do referido hospital no início do próximo ano. Com isso a unidade vai poder oferecer tratamentos que antes não tinham aqui, como é o caso da oncologia. Além disso, haverá mais blocos cirúrgicos, vai aumentar o numero de vagas nas UTI’s, mais leitos hospitalares, além do reforço na área da traumatologia e hemodiálise.
O presidente da Casa de Leis, Loredam Mello (MDB), usou a tribuna para fazer cobranças ao executivo municipal. Em sua fala, ele cobrou que a Prefeitura de Altamira execute, de imediato, as emendas impositivas, aprovadas no ano passado, mas que até hoje não foram executadas pelo prefeito Domingos Juvenil (MDB). “Aqui eu quero fazer uma critica construtiva e consciente contra a Prefeitura de Altamira em relação ao trato como ela dispensa essa causa em relação a questão dessas emendas impositivas. Não se faz dessa maneira, até porque isso não é um favor, isso é uma obrigação da prefeitura! Então eu estou deixando claro isso aqui na tribuna, porque não será mais admitido. A partir desse mês de setembro, se não iniciar as obras e serviços que os vereadores pediram, o único caminho será procurar a justiça”, finalizou Loredam, que foi bastante aplaudido.
Ao final de reunião os vereadores Loredan Mello, Francisco Marcos, Agnaldo Rosas, Assis Cunha, João Roberto e a assessoria jurídica do Poder Legislativo ouviram uma denúncia feita pelo Sindicato dos Vigilantes contra a Prefeitura de Altamira. Segundo os vigilantes, a prefeitura não estaria cumprindo com a lei, sancionada em março desse ano, que trata sobre o divisor de horas do funcionário público.
“No dia primeiro de março de 2019 foi sancionado pelo prefeito Domingos Juvenil, e reafirmado, o divisor do funcionário público que já é concursado. Ele seria mantido o divisor de 120, que daria 30 horas semanais, só que nós estamos entendendo que isso foi feito só como ato político, porque eles falaram com a gente que só vão cumprir se a justiça obrigar, ou seja eles fizeram a lei, divulgaram na mídia, mas a prefeitura só cumpre se a justiça obrigar. Porque se eles cumprirem isso aqui o nosso salário aumenta, mas como o salário aumenta eles só cumprem se o juiz obrigar”, explicou o presidente da Associação dos Vigilantes da Prefeitura de Altamira, Sérgio Campos, que adiantou que a associação já procurou a justiça.
Por Wilson Soares e Valéria Furlan – A Voz do Xingu