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Pró-Saúde paga salário de março e se compromete a regularizar falta de insumos no Regional

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Os médicos que trabalham no Hospital Regional Público da Transamazônica e assinaram, na semana passada, um documento cobrando da Pró-Saúde, empresa que administra o hospital, uma solução para os salários atrasados e a falta de insumo hospitalar, disseram que não vão mais cruzar os braços, e que a empresa efetuou o pagamento do salário referente ao mês de março e se comprometeu, num prazo de 20 dias regularizar 100% de todos os problemas denunciados.

A denuncia dos médicos, de como se encontra o Hospital Regional Público da Transamazônica – HRPT, foi feita sexta-feira, 10 de maio com exclusividade pelo Portal A Voz do Xingu. De acordo com a categoria, há cerca de 40 dias estariam faltando no hospital materiais de insumo hospitalar, antibióticos, fios de sutura, anestésicos, sondas, materiais de acesso venoso, toalhas de papel, álcool em gel, diuréticos, heparinas, bolsa para transfusão de sangue e até mesmo material de escritório. Além disso, o corpo clínico do hospital e os funcionários estavam há cerca de dois meses sem receber seus salários.

Todas essas denúncias estavam em um documento que foi protocolado pelos médicos no último dia 08 de maio, junto ao Conselho Regional de Medicina – CRM, no Ministério Público Federal e na Secretaria de Saúde Pública do Estado do Pará – (SESPA). O documento que contém as assinaturas de vários médicos, dava prazo de uma semana, a contar do dia que foi protocolado, para que a Pró-Saúde, empresa que administra o hospital, solucionasse todos esses problemas, caso contrário a categoria prometia paralisar os serviços hospitalares, ficando apenas os serviços de urgência e emergência, terapia intensiva, e hemodiálise em funcionamento na sua integralidade.

Na última segunda-feira a Pró-Saúde enviou uma nota ao Portal A Voz do Xingu comentando sobre as denúncias feitas por médicos. Segundo a empresa, a direção do Hospital Regional Público da Transamazônica (HRPT) estava em alinhamento com a Secretaria de Saúde Pública do Estado do Pará (SESPA), e o repasse de verba relativo aos valores de custeio seriam normalizados no decorrer da semana e, consequentemente, médicos e fornecedores terão o pagamento regularizados. A direção destaca, ainda, que o funcionamento da unidade e o atendimento à população não foi prejudicado.

Por: Valéria Furlan e Wilson Soares – Portal A Voz do Xingu

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