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Professores estaduais de Altamira realizam ato em apoio à greve da categoria

Foto: Sintepp Altamira
Foto: Sintepp Altamira
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Professores da Rede Estadual de Ensino que atuam em Altamira, no sudoeste do Pará, realizaram na manhã desta quinta-feira (23 de janeiro) uma manifestação em frente à sede da Diretoria Regional de Ensino (DRE), localizada na Avenida Tancredo Neves. O ato foi em apoio à greve da categoria, que começou nesta quinta em todo o Estado.

Foto: Sintepp Altamira

Durante a manifestação, os profissionais levaram cartazes e os fixaram no muro do prédio, exibindo mensagens que pediam a revogação da Lei nº 10.820/2024 e a saída da secretária de Educação. Segundo os manifestantes, a lei, sancionada pelo governador Helder Barbalho, ameaça diretamente a carreira dos profissionais da educação.

Cerca de 50 professores participaram do ato, que ocorreu de forma pacífica. O Departamento Municipal de Trânsito (Demutran) interditou o trecho da via em frente à DRE para garantir a segurança dos manifestantes, que permaneceram no local até o final da manhã.

Foto: Sintepp Altamira

“Unidos, levantamos nossas vozes contra a redução de direitos sociais e em defesa de uma educação pública de qualidade. Este foi apenas o início de uma jornada que precisa da força de cada um para crescer e alcançar mudanças concretas”, afirmou uma publicação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp) de Altamira em uma rede social.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação Pública do Estado do Pará (Sintepp-Pará), a greve é uma resposta à falta de diálogo com o governo de Hélder Barbalho (MDB), que, no final de 2024, aprovou uma lei substituindo as aulas presenciais pelo ensino online em áreas distantes de centros urbanos. Segundo as organizações populares, isso deve prejudicar as comunidades tradicionais do campo, quilombolas e indígenas, que historicamente sofrem com o fornecimento irregular ou a ausência de energia e internet.

“Nosso estado tem mais de 55 etnias e uma população indígena de mais de 60.000 pessoas. Não podemos aceitar que o estado da COP-30 tire o direito destas comunidades à formação integral. Queremos ser ouvidos pelo governador do Pará”, declarou Conceição Holanda, coordenadora geral do Sintepp.

Por Wilson Soares – A Voz do Xingu

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