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Programação em comemoração aos 34 anos de Medicilândia é suspensa após morte do vereador Deca. Conheça um pouco da história da cidade

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O prefeito de Medicilândia, Júlio César, anunciou nas redes sociais, que está cancelada a programação que aconteceria hoje (12/5) no município em comemoração aos 34 anos de emancipação da cidade, considerada a Capital Nacional do Cacau.

A programação festiva foi suspensa devido a morte do vereador Fredson Almeida Lopes (PSDB), popularmente conhecido Deca, de 39 anos, ocorrido num grave acidente automobilístico na rodovia Transamazônica, na noite desta quarta-feira, 11.

SOBRE O MUNICÍPIO

Medicilândia completa nesta quinta-feira, 12 de maio, 34 anos de emancipação política. A cidade está localizada as margens da BR-230, Rodovia Transamazônica, Km 90 Altamira, região sudoeste paraense, a 800 quilômetros da capital Belém. Sua população é estimada em pouco mais de 35 mil habitantes.

Dotado de solos férteis, Medicilândia nasceu da instalação do Projeto Pacal no Km 92 a dois quilômetros fora da rodovia. Esses dois fatores foram propulsores do povoamento desta localidade na década de 1970. O primeiro, atraindo pela oferta da terra e o segundo, pela oferta da mão-de-obra, pois se tratava de uma usina de açúcar e álcool geradora de empregos construída em plena aridez da Floresta Amazônica.

Na época, este território pertencia ao município de Prainha, com sua sede muito distante e de difícil acesso. Portando, diante de intensos enigmas, a população, com apoio da Igreja Católica lutaram incansavelmente pela sua emancipação. Neste sentido, somente foi elevado à categoria de município com a denominação de Medicilândia, pela lei estadual nº 5438, de 06 de maio de1988, sendo seu nome, uma homenagem ao ex-presidente do Brasil, Emílio Garrastazu Médici, e comemorando seu aniversário no dia 12 de maio.

Ainda na década de 1970, influenciada pelo PIN e com a implantação do Projeto Pacal, Medicilândia começou a produzir a cana-de-açúcar que ao longo da década de 1980 e 1990 sustentou a economia local com uma crescente produção de açúcar e álcool complementada por pequenas criações de gado, plantações de cacau, pimenta-do-reino, café e lavouras.

No início da década de 2000, sofre um abalo na sua economia por ocasião do fechamento da usina de açúcar, período que marcou um enorme prejuízo aos produtores de cana, uma baixa populacional e uma redução no ritmo do desenvolvimento da cidade. Felizmente, a alta fertilidade do solo do município aliada aos bravos agricultores e produtores, reconquistaram logo nos anos seguintes o compasso de sua economia com a produção cacaueira e agropecuária. Atualmente, além da alta produção agrícola, o pilar principal de sua economia, Medicilândia conta também com comercio, hotéis, serviços públicos e privados e uma pequena fábrica de chocolate que somam e alavancam a geração de emprego e renda, melhorando a cada dia a economia e a qualidade de vida nesta cidade.

Foto: Wilson Soares / A Voz do Xingu
Foto: Wilson Soares / A Voz do Xingu

A fertilidade do solo medicilandense, proporciona a cada dia novas conquistas e valores àquela localidade. Neste viés, com a alta produtividade e qualidade do cacau já mencionado, Medicilândia conquistou o mérito de Capital do Cacau, título comemorado com a festa do Cacau que se tornou tradição e destaca-se entre os eventos culturais desta cidade. A junção de todos os elementos que compõe o território de Medicilândia configura neste espaço um cenário harmônico e “sustentável” proporcionando à sua população e aos visitantes um ambiente dinâmico, mas, ao mesmo tempo único.

A Voz do Xingu

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