O Pará continua sendo o maior produtor de cacau e de mandioca no Brasil: é o que mostra a última estimativa divulgada esta semana pelo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) e sistematizada pelo Núcleo de Planejamento e Estatísticas (Nuplan) da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap).
De acordo com os dados, o Pará tem uma representatividade de 47,15% da produção brasileira de cacau, mantendo-se no topo no ranking nacional. Entre os estados da região Norte, segundo o estudo, esse percentual é bem maior: 95,37%.
A produção nacional do fruto é de 310.537 toneladas de cacau. O Pará sozinho é responsável por 146.409 toneladas produzidas. O estado da Bahia aparece em segundo lugar com 145.120 toneladas de cacau. O rendimento médio de produção paraense é de 977 quilos por hectares, acima da média nacional que é de 520.
Com relação à mandioca, o Pará também se destaca e ocupa a primeira posição no cenário regional e nacional, com uma representatividade de 21,95% da produção brasileira e dentre os estados da região Norte, a produção paraense representa aproximadamente 61,57%. O estado tem um volume de produção de 4.060.716 toneladas de mandioca de acordo com as projeções do LSPA.
Acompanhamento
O LSPA é uma pesquisa de previsão e acompanhamento mensal das safras, com estimativas de produção, rendimento médio e áreas plantadas e colhidas, desde a fase de intenção de plantio até o final da colheita, de cada cultura investigada. O levantamento mostra, conforme explicou a coordenadora de planejamento da Sedap, Maria de Lourdes Minssen, as principais culturas do Pará com relevância nacional que são contempladas pela pesquisa. São elas: arroz, banana, cacau, castanha de caju, laranja, mandioca, milho, soja e sorgo.
“Essas informações ainda são resultados de projeções e podem sofrer alterações até a divulgação oficial do IBGE; por enquanto o que foi divulgado é o fechamento de dezembro das estimativas e consequentemente do ano de 2021”, ressalta a coordenadora que complementa que o balanço fechado e não apenas o estimado dessas culturas, deverá ocorrer ainda no primeiro semestre. “Essas projeções já servem para mostrar as informações estatísticas conjunturais mensais, permitindo o acompanhamento de cada cultura investigada”, frisou a coordenadora.
Ascom Sedap