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Projeto ATeG Mais Cacau atenderá 250 produtores da Região do Xingu para impulsionar produção

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O Brasil é o quinto maior produtor de cacau do planeta e exporta 90% da colheita, que vai para as principais indústrias de chocolate do mundo. No Pará, maior produtor de cacau do país, com o trabalho da Assistência Técnica e Gerencial do Senar, os produtores podem produzir ainda mais e com qualidade, é o que garante a parceria entre o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e o Governo do Estado do Pará, através da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap) e do Fundo de Desenvolvimento da Cacauicultura do Pará (Funcacau).

O projeto ATeG Mais Cacau irá atender 250 produtores de cacau, em 5 municípios: Altamira, Brasil Novo, Medicilândia, Uruará e Placas. Serão atendidos 50 produtores em cada município.

A metodologia de Assistência Técnica e Gerencial do Senar é realizada com grupos de produtores selecionados e desenvolvida por metas. A remuneração da equipe técnica segue critérios de meritocracia, ou seja, depende do cumprimento das metas de assistência técnica pactuadas, que devem abranger o aumento da produtividade e renda nas propriedades.

O coordenador do projeto ATeG, Dácio Carvalho, conta que o foco do projeto é a dinamização sustentável da cadeia produtiva da cacauicultura, visando impulsionar o crescimento da produção, contribuindo para o aumento da renda, gerando mais empregos e melhorando a qualidade de vida do produtor.

“Nosso foco é a gestão para tentar organizar a propriedade rural, para que ela se olhe como uma empresa rural”, disse.

O Senar promoveu uma reunião na cidade de Altamira para mobilização do projeto. Participaram da reunião o secretário de Agricultura de Altamira, Almir Segundo, a vice-presidente do Sindicato Rural de Altamira, Ivone Bergami, o secretário de Agricultura de Brasil Novo, Ozildo, o secretário de Meio Ambiente de Brasil Novo, Fernando, presidente da Câmara de Vereadores de Medicilândia, Jari Ednei Teixeira, presidente do Sindicato Rural de Medicilândia, Ivan Dantas, o secretário de Agricultura de Uruará, Alderlei, Neilson- secretário de Agricultura de Placas, Neilson, e Eng. Agrônoma-Representante da Secretaria de Agricultura de Medicilândia, Maria Aldenora Sousa das Chagas.

Sobre a ATeG

A Metodologia de Assistência Técnica e Gerencial está fundamentada em cinco etapas, que envolvem todo o processo a ser aplicado no desenvolvimento da propriedade rural atendida, são elas: diagnóstico produtivo individualizado (Quando são levantadas informações produtivas, ambientais, sociais e econômicas necessárias para estabelecer metas e um cronograma de ações eficazes); planejamento estratégico (Importante etapa de pactuação dos objetivos que ocorre entre o produtor rural e seu técnico de campo, sempre com o acompanhamento de um supervisor); adequação tecnológica (É quando são feitas as recomendações pela equipe técnica que geram impacto direto em todo o sistema de produção); capacitação profissional complementar (Utilizando a experiência do Senar), os cursos de curta e média duração, complementam os conhecimentos trazidos pelo técnico de campo e auxiliam nas decisões tomadas pelo produtor rural; avaliação sistemática de resultados (Conjunto de ferramentas operacionais e tecnológicas, desenvolvidas pelo Senar que apontam para o alcance do resultado ou sinalizam a necessidade de ajustes no planejamento da propriedade).

Dentre as metas específicas da ATeG destacam-se para o produtor: Capacitar para o empreendedorismo e a gestão do negócio, Elevar a renda e a produtividade buscando eficiência e eficácia, Aumentar a rentabilidade, Estabelecer o perfil tecnológico, social e econômico e Elaborar o planejamento estratégico da propriedade. Já para o técnico: Propiciar acesso ao mercado de trabalho, Desenvolver a formação continuada, Remunerar por mérito (renda fixa + variável).

Fonte: CNA – Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil

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