O prazo para vacinação de bovinos e bubalinos contra a febre aftosa que encerraria em 31 de maio nos municípios do oeste do Pará, foi prorrogado em 15 dias. Os produtores terão até 15 de junho para adquirir as doses e fazer a vacinação. Já a confirmação junto à Adepará segue até o dia 30.
“Essa foi uma demanda dos produtores rurais e sindicatos, em razão do decreto de emergência em alguns municípios, das fortes chuvas e da escassez de vacina. Dia 1º, a gente fez o recebimento de 10 mil doses em Santarém e 15 mil em Monte Alegre”, explicou o gerente regional da Adepará, André Reale.
Até o dia 30 de maio, 1.050 produtores já haviam feito a confirmação da vacina junto à Adepará de Santarém, de cerca de 1.900 cadastrados. Segundo André Reale, a vacinação está dentro da meta, como nos anos anteriores.
Reale fez um alerta aos produtores em relação a quantidade de vacina que deve ser ministrada nos animais, que diminuiu de 5ml para 2 ml. Os produtores precisam regular a pistola para imunização correta do rebanho.
O Pará trabalha para que em breve não seja mais necessário vacinar o rebanho contra a febre aftosa, que embora não seja uma zoonose e ofereça risco de contágio para os seres humanos, para a economia é um desastre, porque se houver casos positivos, o Brasil não consegue exportar carne bovina.
“Tem um plano estratégico do Ministério da Agricultura. Acre e Rondônia começam a tirar a vacina em novembro. Nós estamos inseridos no grupo 2 com o Amapá, Roraima e Amazonas. A previsão é que o Pará faça a última vacinação em maio de 2020”, concluiu Reale.
G1 Santarém