Segundo a Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM), divulgada hoje (22/9) pelo IBGE, o rebanho bovino no estado do Pará cresceu pelo sétimo ano consecutivo atingindo o número recorde da série histórica.
O ano de 2021 alcançou cerca de 23,9 milhões de cabeças, ultrapassando os anos anteriores, os quais foram de 22,4 milhões em 2020, 20,9 milhões em 2019, 20,6 milhões em 2018, 20,5 milhões em 2017, 20,4 milhões em 2016 e 20,2 milhões em 2015.
Comparado com os demais estados da federação, o estado do Pará ficou em 3° lugar no país quanto ao efetivo de rebanho bovino, ficando atrás somente dos estados de Mato Grosso (cerca de 32,4 milhões de cabeças) e Goiás (aproximadamente 24,2 milhões de cabeças).
No que se refere aos demais tipos de rebanho, a pesquisa apontou que houve crescimento no rebanho bubalino, indo de cerca de 605 mil cabeças em 2020 para 619 mil em 2021 e no equino, indo de aproximadamente 458 mil em 2020 para 488 mil em 2021.
Já no suíno houve pequena queda, passando de cerca de 739 mil em 2020 para 714 mil cabeças em 2021. O mesmo se deu para galináceos (indo de cerca de 30 milhões para 28 milhões) e codornas (passando de cerca de 7 mil para 2 mil cabeças).
No que se refere o Brasil, a PPM apontou que o rebanho bovino cresceu pelo terceiro ano consecutivo no país e alcançou o número recorde da série histórica em 2021. O crescimento de 3,1% na comparação com 2020 fez o número de cabeças chegar a 224,6 milhões, ultrapassando o recorde anterior, de 2016 (218,2 milhões). De acordo com Mariana Oliveira, analista da pesquisa, o ano de 2021 foi marcado pela retenção de fêmeas para produção de bezerros, assim como já havia sido em 2020, em contraponto à queda no abate de bovinos, devido à falta de animais prontos para o abate.
O mesmo crescimento se viu para o rebanho de suínos no país. O número de suínos no Brasil cresceu 3,2% em 2021, chegando a 42,5 milhões de animais, o maior efetivo nacional de suínos da série histórica da pesquisa. Segundo Mariana, o ano registrou aumentos históricos nos preços dos insumos “Foi um cenário desafiador aos produtores, principalmente os independentes, mas o abate de suínos cresceu e as exportações de carne suína seguiram aquecidas, atingindo recordes em volume e faturamento”, ressalta.
Fonte: IBGE