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Região do Xingu, no PA, registra 1ª morte de indígena por complicações da Covid-19

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A primeira morte de indígena da região do Xingu no Pará por complicações da Covid-19 foi confirmada nesta sexta. O óbito foi de uma mulher indígena, de 40 anos, da etnia Munduruku, que morreu na tarde da última quinta diagnosticada com a doença.

O corpo da indígena foi liberado na tarde desta sexta pelo Hospital Regional e levado pela funerária para o Cemitério São Sebastião, em Altamira. O sepultamento foi acompanhado por funcionários do Distrito Sanitário de Saúde Indígena (Dsei).

A indígena tinha problemas cardíacos e respiratórios e há uma semana havia sido transferida da aldeia para Altamira de avião, já debilitada. Ela foi direto para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), com grave comprometimento dos pulmões.

Os familiares dela que vivem em Jacareacanga informaram que não queriam que o sepultamento fosse feito em Altamira e que iriam até a cidade para buscar o corpo.

O protocolo do Ministério da Saúde diz que sepultamento de mortos com coronavírus deve ser feito no município onde ocorreu a morte.

Indígenas e Covid-19

Treze indígenas já testaram positivo para coronavírus na região do Xingu. A maior parte está recuperada, segundo o Dsei. Os que ainda estão em tratamento na Casa de Saúde Indígena passam bem e estão cumprindo quarentena antes de retornar às aldeias.

No Pará, 65% dos casos são no interior do estado, de acordo com os dados da Secretaria de Saúde Pública (Sespa).

Em nota, o Dsei Altamira informou que já enviou equipes para testes rápidos nos indígenas com sintomas de Síndrome Respiratória Aguda nas terras indígenas Cachoeira Seca e Alto Rio Curuá, para tentar identificar se há outros casos de Covid-19.

Fonte: G1 Pará

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