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Rodovia Transamazônica: o drama que se repete a cada ano

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Dirigir pela rodovia mais importante da região Norte neste período chuvoso é um desafio para os motoristas. Um dos trechos mais complicados da BR-230, mais conhecida como rodovia Transamazônica, fica entre a Comunidade Vila Alvorada (km 140) ao km 180, na região do município de Uruará, no sudoeste do Pará. Durante todo o dia, o cenário se repete: caminhões atolados, motoristas esperando — os que se arriscam passam com muita dificuldade.

Na altura do km 160 o perigo é ainda maior, a ladeira escorregadia em meio a uma ponte de madeira coloca em risco quem se aventura a passar pela estrada. Veículos mais pesados como caminhões e ônibus acabam atravessados no meio da estrada ou caindo na vala na lateral da rodovia, como foi o caso desse ônibus de transporte alternativo que seguia para Santarém.

Foto: Wilson Soares – A Voz do Xingu

Quem trafega pela rodovia também questiona do porquê ainda não foram liberadas as novas pontes de concreto que já foram concluídas. Só em um trecho de 30km que fica entre o igarapé Penetecal e o Rio Seiko, na região de Medicilândia, três novas pontes estão prontas, mas dependendo apenas da construção dos aterros das cabeceiras para serem liberadas, enquanto isso, veículos continuam, muitos deles acima do peso permitido, passando na lateral das velhas pontes de madeiras construídas há décadas.

Já no km 85, cinco minutos antes de chegar na cidade de Medicilândia, os motoristas enfrentam uma cratera, que só em 2019, foi responsável pela morte de 10 pessoas segundo dados do SAMU do município.

Foto: Wilson Soares – A Voz do Xingu

O perigo no local, é porque parte da rodovia cedeu há mais de cinco anos e nunca foi recuperada, obrigando os motoristas a passarem por um desvio feito na lateral da pista. Quem não conhece a rodovia acaba passando direto e cai dentro de uma ribanceira que está tomado pelo matagal. O local já é conhecido como o buraco da morte.

Procuramos o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT em Altamira para saber sobre a situação da manutenção da rodovia, mas formos informados que o engenheiro responsável pelo órgão entrou de férias e que órgão está aguardando a chegada de um outro de Belém que vai substitui-lo nesse período.

Por: Wilson Soares – Portal A Voz do Xingu

Comments 1

  1. anselmo domingos de oliveira pantoja says:

    bom dia. alguem poderia me dizer a origem do nome de Rio (ou Igarape ) SEIKO na transamazonica?

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